quarta-feira, 30 de setembro de 2009

11° Congresso da World Equine Veterinary Association ( WEVA2009)

Agrademos aos amigos e clientes que visitaram nosso stand no 11° Congresso da World Equine Veterinary Association no Centro de Exposições do Grande Hotel, no período de 24 a 27 de setembro no Guarujá-São Paulo. Tivemos a grata oportunidade de apresentar nossa linha de produtos para equinos, trocar informações técnicas com os veterinários presentes e com parceiros. O evento foi um sucesso pela qualidade das palestras, abrangendo temas em reprodução, doenças infecciosas, claudicação, cirurgia ortopédica, terapia celular, medicina interna, abdômen agudo e doenças relacionadas a western horses.
Abaixo algumas fotos do evento:









quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Weva 2009 - Não deixem esta oportunidade passar!


O 11° Congresso da World Equine Veterinary Association será organizado pela Associação Brasileira de Médicos Veterinários de Eqüídeos (ABRAVEQ), Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e World Equine Veterinary Association (WEVA).

O Congresso WEVA 2009 será sediado no Guarujá-São Paulo, no período de 24 a 27 de setembro, em um dos mais belos e tradicionais hotéis do Brasil. Mais de 1000 médicos veterinários oriundos de todo o mundo são esperados e terão a oportunidade de apreciar um programa diversificado, com palestras abrangendo temas em reprodução, doenças infecciosas, claudicação, cirurgia ortopédica, terapia celular, medicina interna, abdômen agudo e doenças relacionadas a western horses.

Esta é sua chance de participar de um Congresso Mundial no Brasil, com todas as palestras traduzidas para o português. Serão 25 palestrantes estrangeiros provenientes da Austrália, Reino Unido, Nova Zelândia, Itália, Bélgica, França, Suíça, Estados Unidos da América, entre outros.

Associada ao excelente programa científico, ocorrerá uma programação social diária no hotel, o qual encontra-se totalmente reservado para veterinários de eqüinos. Uma programação paralela também será oferecida aos acompanhantes, que além de usufruírem de todas as regalias de um hotel 5 estrelas, poderão apreciar banhos de mar, passeios terrestres e marítimos por uma das orlas mais belas que ainda preservam a Mata Atlântica.

O evento conta com o apoio de tradicionais associações de veterinários como: American Association of Equine Practioners (AAEP), British Equine Veterinary Association (BEVA), Societa Italiana Veterinari Equini (SIVE), Association Vétérinaire Equine Française (AVEF); além de dois dos mais importantes hospitais americanos de cavalos, o Rood & Riddle Equine Hospital e Hagyard Equine Medical Institute. Trinta empresas já reservaram seu espaço no Centro de exposições. Tudo isto confirma a importância e a repercussão de um congresso mundial.

Venha compartilhar e ampliar o seu conhecimento com colegas e amigos do mundo todo.

A Farex do Brasil estará presente com sua linha de produtos para equinos. Venha nos visitar! Sua presença é muito importante.

sábado, 12 de setembro de 2009

BALANÇO PET SOUTH AMERICA 2009


Evento direcionado aos mercados pet e veterinário supera as expectativas da organização com aumento de 30% na visitação

São Paulo, 27 de julho de 2009 — Realizada pela NürnbergMesse Brasil, de 22 a 24 de julho, a 8ª edição da Pet South America surpreendeu a todos. O evento recebeu mais de 26 mil visitantes de 43 países, um crescimento de 30% em comparação ao ano passado. Foram 260 marcas em exposição que mostraram novidades e tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios, assim como tecnologias específicas em tratamentos e equipamentos para animais de estimação.
A Farex do Brasil reforçou sua participação apresentando sua linha PET com o conceituado Laboratório Argentino Holliday-Scott no stand de nosso Gestor de Vendas para distribuidores, a CENTRALVET.
De acordo com Ligia Amorim, diretora-geral da NürnbergMesse Brasil comemora os bons resultados. “A Pet South America é um evento de sucesso e demonstra que, independente da crise econômica mundial, o mercado pet e veterinário continua aquecido e em trajetória de crescimento”, declarou.
“O evento deste ano estava ótimo, ainda melhor que o do ano passado. Fiz muitos contatos com possíveis clientes internacionais e as vendas superaram as expectativas”, afirmou Luiz Donizetti, diretor da Metalvet. “
A feira está cada vez maior e apresentou um público interessado e bem qualificado.
Para Marli Fagliari, diretora da Pet Society, a edição 2009 da Pet South America mostrou que o mercado vem administrando o momento econômico mundial com uma série de lançamentos e avanços em produtos e serviços para o segmento veterinário. “Estamos muito satisfeitos com a nossa participação e com a visitação excelente e qualificada”, disse.
Congresso mundial no Brasil
A edição brasileira do WSAVA 2009, Congresso Mundial para Veterinários de Animais de Pequeno Porte, realizado entre os dias 21 e 24 de julho, reuniu cerca de 3,1 mil profissionais de 55 nacionalidades. No total, 126 palestrantes de 13 países apresentaram seus estudos e abordaram as principais e mais recentes descobertas em variadas áreas da Medicina Veterinária, como Oncologia, Dermatologia, Odontologia, Cirurgia, Bem-estar animal, Doenças Contagiosas, Reprodução, entre outros.
Os brasileiros foram maioria no Congresso e somaram 3.070 participantes. Dos Estados Unidos, havia 45 representantes. Até mesmo os países mais afastados do Brasil como Afeganistão, Austrália, Índia, Irã, Rússia, Nova Zelândia marcaram presença.
Pet South America 2010
A NürnbergMesse Brasil já se prepara para a próxima edição da Pet South America. Em 2010, o evento acontecerá de 6 a 8 de outubro, no Expo Center Norte. A empresa também organizará o 8º Conpavet — Congresso Paulista de Medicina Veterinária, realizado pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV) e o 6º Seminário de Lojistas Pet, desenvolvido em parceria com o Veterinário e Consultor de Marketing, Sergio Lobato. Ocorrerá ainda, em paralelo, o 3º Seminário Arca Brasil - Veterinário Solidário, em parceria com a Arca Brasil. Mais informações no site www.petsa.com.br.

A Farex do Brasil com sua linha para pequenos animais, juntamente com a Centralvet, certamente marcacará suas presenças. Até lá!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Doenças caninas básicas


Atualmente há vacinas para ajudar a evitar muitas doenças fatais em cães - e antibióticos para tratar algumas doenças quando elas atacam. Com a série adequada de vacinas preventivas, seu cão muito provavelmente nunca sofrerá de nenhuma das doenças listadas nesta seção, mas as descrevemos apenas por precaução.

As sete principais doenças caninas

Há sete doenças caninas comuns e potencialmente fatais contra as quais você deve proteger seu cão com vacinas regulares: tosse canina, coronavírus, cinomose, hepatite infecciosa canina, leptospirose, parvovirose e, a mais terrível de todas, a raiva.

Tosse canina. Esta é uma infecção respiratória comum em qualquer situação onde muitos cães são mantidos juntos, como canis,abrigos de animais e lojas de animais de estimação. A infecção faz com que a traquéia, a laringe (caixa de voz) e os brônquios (os pequenos tubos ramificados nos pulmões) fiquem inflamados. Sucumbindo à bactéria Bordetella bronchiseptica, um cão infectado desenvolverá uma tosse de branda a grave, algumas vezes com um nariz escorrendo, de cinco a dez dias após a exposição. Pode ser tratada com antibióticos e abundância de repouso, o que é muito importante. A prevenção é a escolha mais sensível e humana. Se você planeja hospedar seu cão ou vai expô-lo a muitos outros cães, certifique-se de que ele está protegido contra a Bordetella. O "golpe duplo" é geralmente uma boa estratégia: uma vacina líquida administrada através do nariz do cão combinada com uma injeção para o vírus parainfluenza canino.

Coronavírus. Uma doença geralmente branda, o coronavírus é disseminado quando um cão entra em contato com as fezes ou outras excreções de cães infectados. Embora raramente mate os cães, o coronavírus pode ser especialmente difícil em filhotes ou cães que estão estressados ou que não estejam no melhor de sua saúde. Suspeite do coronavírus se seu cão estiver deprimido, não quiser comer, vomitar - especialmente se for com sangue - e tenha um episódio ruim de diarréia. Excepcionalmente, fezes com cheiro forte, particularmente se forem com sangue ou uma estranha coloração amarelo-laranja, também são sinais. Se o coronavírus for diagnosticado, o veterinário recomendará para seu cão abundância de fluidos para substituir o que foi perdido pelo vômito e diarréia, bem como a medicação para ajudar a manter o vômito e a diarréia no mínimo. Uma vacina contra o coronavírus normalmente é recomendada se o seu cão estiver encontrando muitos outros cães - ou seus excrementos - em parques, exposições de cães, canis e outras instalações de reunião.

Cinomose. Os cães morrem de cinomose do que de outra doença infecciosa. Esse é um vírus altamente contagioso que se espalha pelo contato direto ou através do ar. Um cão saudável e forte pode sobreviver à cinomose, normalmente com sintomas relativamente brandos. Por outro lado, se o sistema imunológico de seu cão não tem resistência, todo seu corpo pode ser dominado pelo vírus, bem como bactérias que se aproveitam para causar infecções secundárias.

A cinomose geralmente acontece em dois estágios. Três a quinze dias após a exposição ao vírus, o cão desenvolve uma febre, não quer comer, não tem energia e seus olhos e nariz começam a gotejar. Conforme o tempo passa, a descarga de seus olhos e nariz começa a ficar espessa, amarela e pegajosa - o clássico sinal de cinomose. Se você não levou seu cão ao veterinário antes deste sintoma aparecer, você deve levá-lo agora. Outros sinais do primeiro estágio da cinomose são tosse seca, diarréia e bolhas de pus no estômago. O segundo estágio da cinomose é ainda mais grave, pois a doença pode começar a afetar o cérebro e até a espinha dorsal. Uma cão neste estágio pode babar frequentemente, sacudir sua cabeça ou agir como se estivesse com um gosto ruim na boca. Às vezes tem convulsões, fazendo com que ande em círculos, caia e chute o ar. Mais tarde, parece confuso, andando a esmo e se encolhendo frente às pessoas.

Infelizmente, quando a doença chega até aqui, não há muita esperança de sobrevivência para o cão. Os cães que sobrevivem freqüentemente têm danos neurológicos (cérebro e nervos) permanentes. A cinomose também pode se espalhar para os pulmões, causando pneumonia, conjuntivite e passagens nasais inflamadas (rinite); também pode se espalhar para a pele, fazendo-a engrossar, especialmente na planta dos pés. Essa forma de cinomose é chamada de doença da pata grossa. A cinomose tem mais probabilidade de atacar cães filhotes de nove a doze semanas de idade, especialmente se vierem de um ambiente com muitos outros cães (abrigo de animais, loja de animais, canis de criação). Se seu cão foi diagnosticado como portador de cinomose, seu veterinário lhe dará fluidos intravenosos para substituir o que ele perdeu, medicamentos para controlar a diarréia e o vômito e antibióticos para combater infecções secundárias.

Hepatite infecciosa canina. Essa é uma doença viral espalhada por contato direto. Os casos brandos duram somente um ou dois dias, com o cão sofrendo uma febre branda e tendo baixa contagem de células sanguíneas brancas. Filhotes muito jovens, de duas a seis semanas de idade, podem sofrer de uma forma da doença que surge rapidamente. Eles têm uma febre, as amígdalas ficam inchadas e seus estômagos doem. Muito rapidamente eles podem entrar em choque e morrer. O ataque é rápido e inesperado: o filhote pode estar bem em um dia e entrar em choque no seguinte. A forma mais comum de hepatite infecciosa canina ocorre em filhotes quando têm de seis a dez semanas de idade. Eles mostram os sinais usuais de febre, falta de energia e amígdalas inchadas e linfonodos. Um cão cujo sistema imunológico responde bem começa a se recuperar em quatro a sete dias. Em casos graves, contudo, o vírus ataca as paredes dos vasos sanguíneos e o cão começa a sangrar pela boca, nariz, reto e aparelho urinário. Se seu filhote tem hepatite infecciosa, irá precisar de fluidos intravenosos, antibióticos e pode até mesmo precisar de uma transfusão de sangue.

Leptospirose. Essa doença bacteriana é causada por um espiroqueta, que é um tipo de bactéria com uma forma espiral estreita. O espiroqueta da leptospirose é passado na urina de animais infectados e entra no corpo do cão através de uma ferida aberta na pele ou quando ele come ou bebe algo contaminado pela urina infecciosa. Os sinais da leptospirose não são bonitos. Os sintomas iniciais incluem febre, depressão, letargia e perda de apetite. Normalmente, a leptospirose ataca os rins, portanto um cão infectado pode andar todo encurvado pois seus rins doem. Conforme a infecção avança, aparecem úlceras em sua boca e língua, e sua língua fica com uma cobertura marrom espessa. Dói comer porque sua boca está cheia de feridas e pode até mesmo estar sangrando. Suas fezes contêm sangue, e ele tem muita sede, portanto bebe muita água. Acima de tudo isso, ele provavelmente está vomitando e com diarréia.

O tratamento da leptospirose requer hospitalização devido a algumas razões. Primeiro, além de precisar de antibióticos para combater as bactérias e outros medicamentos para controlar o vômito e a diarréia, um cão com sintomas avançados terá perdido muito fluido e precisará repô-los. Segundo, a leptospirose é uma zoonose, o que significa que pode se espalhar para pessoas. Os cães com leptospirose devem ser manejados cuidadosamente para evitar infecção. Mesmo que seu cão se recupere, ele ainda pode ser um portador por até um ano. Seu veterinário pode aconselhá-lo sobre como evitar infecção depois que ele estiver bem.

Parvovirose. Uma doença altamente contagiosa, a parvovirose pode se espalhar através das patas, pêlo, saliva e fezes de um cão infectado. Também pode ser transportado nos sapatos das pessoas e em caixas ou camas usadas por cães infectados. Os filhotes com menos de cinco meses são especialmente atingidos de forma dura pela parvovirose e estão mais propensos a morrer. Dobermanns, Pinchers, Rottweilers e Pitbulls são especialmente suscetíveis à parvovirose. Os sinais da parvovirose começam a aparecer de três a quatorze dias após um cão ter sido exposto a ela. A parvovirose pode assumir duas formas: a forma mais comum é caracterizada por diarréia aguda, e a outra forma rara por dano ao músculo cardíaco.

Um cão com parvovirose é literalmente um filhote doente. Se a doença afetar seus intestinos, ele ficará gravemente deprimido com vômito, dor abdominal, febre alta, diarréia hemorrágica e falta de apetite. Poucas doenças causam essa ampla variedade de sintomas graves. Quando a parvo ataca o coração, os jovens filhotes param mamar e têm problemas em respirar. Normalmente eles morrem rapidamente, mas até mesmo quando se recuperam estão propensos a ter falha cardíaca congestiva, o que eventualmente os mata.

Existem vacinas disponíveis contra a parvovirose, mas entre seis semanas e cinco meses de idade, os filhotes estão especialmente vulneráveis à doença, mesmo se foram vacinados. A razão é complicada. Veja bem, no nascimento, os filhotes obtêm suas imunidades passivamente, através do leite da mãe. Quaisquer que sejam as doenças que a mãe tenha tido ou contra as quais tenha sido vacinada, os filhotes obtêm proteção também. O efeito desses anticorpos maternais desvanece após o desmame mais ainda pode ser forte o suficiente para interferir com a ação da vacina contra parvovirose. Com nenhum tipo de proteção em plena força, o vírus consegue passar. Ainda assim, isso não significa que você deve deixar de vacinar um filhote contra a parvo - dois tipos de proteção com menos da força total é melhor que apenas uma ou nenhuma.

A parvovirose é difícil de matar. O vírus pode durar de semanas a meses no ambiente. Se o seu cão teve parvo, desinfete completamente tudo o que ele entrou em contato, usando uma parte de alvejante de cloro misturado com 30 partes de água.

Raiva. Harper Lee certamente poderia nos contar uma história. Sua descrição de um cão com raiva no livro vencedor do Prêmio Pulitzer "To Kill a Mockingbird" não só é medicalmente preciso, ela transporta todo o medo e perigo dessa doença fatal. Claro, ela dificilmente foi a primeira a escrever sobre isso: a raiva é conhecida por milhares de anos e é mencionada nas tábuas legais da Mesopotâmia e nos escritos de Aristóteles e Xenofonte. Algumas áreas do mundo - notavelmente a Austrália, Grã-Bretanha, Islândia, Japão e nações escandinavas - governaram para a eliminação da raiva através de quarentenas estritas em animais que chegavam, mas ela é encontrada em qualquer lugar do mundo.

O vírus da raiva entra no corpo através de uma ferida aberta, normalmente na saliva deixada durante uma mordida. Ela pode infectar e matar qualquer animal de sangue quente, incluindo seres humanos. Dependendo da área do país, os animais selvagens mais propensos a transmitir a raiva são guaxinins, gambás, morcegos e raposas. Em 2004, de um total de 6.844 casos relatados de raiva, 94 casos foram relatados em cães e 281 em gatos.

A raiva assume duas formas. Uma é descrita como furiosa e a outra é chamada de paralítica. A raiva paralítica normalmente é o estágio final, terminando em morte. Um cão no estágio furioso da raiva, que pode durar de um a sete dias, atravessa vários comportamentos. Ele pode ficar agitado ou nervoso, cruel, excitável e sensível à luz e ao toque. Sua respiração torna-se pesada e rápida, fazendo-o espumar pela boca. Outro sinal da raiva é a "mudança de personalidade". Por exemplo, um cão amigável pode se tornar retraído e mordedor, ou um cão tímido pode se tornar muito mais amigável que o normal. Conforme o vírus da raiva faz o seu trabalho no sistema nervoso central, o animal tem dificuldade para andar e se movimentar. Assim como não é bom se aproximar de qualquer animal ou cachorro estranho, nunca tente se aproximar de um que esteja se comportando atípico ou tendo dificuldade. Você deve ser extremamente cauteloso perto de qualquer animal que você saiba estar agindo estranhamente.

Como a raiva é fatal, os veterinários da saúde pública recomendam a eutanásia de qualquer animal com sinal de raiva que tenha mordido alguém. Um cão que pareça saudável, mas tenha mordido alguém deve ser mantido confinado por dez dias para ver se os sinais de raiva se desenvolvem. Um cão não-vacinado que tenha sido exposto à raiva deve ser submetido à eutanásia ou estritamente confinado por seis meses, recebendo uma vacina contra raiva um mês antes de ser liberado da quarentena. Se um cão vacinado for exposto à raiva, ele deve receber uma dose de reforço imediatamente, ser confinado e observado atentamente por 90 dias. Infelizmente, a única forma infalível de confirmar se um cão tem raiva é examinar seu cérebro (especificamente, o tecido de seu sistema nervoso central) - o que significa que o cão não pode estar vivo. Se você tem um cão ou gato que morre repentinamente - particularmente após mostrar comportamento incomum - chame seu veterinário imediatamente para ver se é necessário investigar a existência de raiva no animal.

A raiva é uma coisa séria. Para proteger seu cão da raiva, você deve vaciná-lo aos três meses, e novamente um ano depois, e então a cada três anos. Se você foi mordido por um animal com raiva - ou por um animal que você não pode confirmar com certeza que não tenha raiva - limpe imediatamente a ferida da mordida com sabão e água. Então ligue para seu médico em busca de tratamento imediato, o que pode incluir uma série de vacinas anti-rábicas.

Posso pegar isso do meu cão? Zoonoses

Não podemos pegar resfriados de nossos cães, mas eles podem compartilhar outras doenças conosco. As doenças que podem ser disseminadas de cães para humanos são chamadas de zoonoses. Algumas são simplesmente desconfortáveis como dermatofitoses, e outras como intoxicação por salmonella ou raiva podem ter conseqüências mais graves. Os cães também passam leptospirose, conhecida como doença de Weil nas pessoas, bem como parasitas como sarnas, nematódeos, cestóides, tênias e a doença de Lyme, transmitida por carrapatos, e a febre maculosa das Montanhas Rochosas.

Felizmente, não é difícil de evitar que um cão dissemine alguma doença para nós. Ele pode ser vacinado contra leptospirose e raiva. Os vermes podem ser mantidos sob controle recolhendo-se suas fezes regularmente e fazendo exames fecais e exterminando-os conforme necessário. Uma boa higiene é um dos modos mais importantes de evitar zoonoses. Portanto, certifique-se de lavar as mãos após lidar com o cão ou recolher seus excrementos. As crianças, pessoas de mais idade ou debilitadas e pessoas com distúrbios no sistema imunológico ou que passam por quimioterapia devem ser especialmente lembradas disso, pois todas elas são mais suscetíveis a zoonoses.

Carrapatos. Se você mora em uma área de bosque ou gramada ou leva seu cão a tais lugares, procure carrapatos em seu cão diariamente durante as estações quentes. Você provavelmente encontrará carrapatos entre seus dedos ou em sua cabeça, pescoço ou orelhas. Remova os carrapatos com pinças, segurando-os perto da cabeça e puxando lenta, mas firmemente. Tome cuidado para não tocar nos carrapatos. É uma boa idéia usar luvas de borracha quando estiver removendo-os. Jogue os carrapatos em um recipiente com álcool de limpeza para matá-los. Outros métodos populares - cobrir o carrapato com gasolina ou vaselina, ou queimá-los - tendem a ser mais complicados e podem ser muito perigosos se o carrapato estourar ou o pêlo do cachorro pegar fogo. Entretanto, pode ser útil pulverizar o cão com um inseticida antipulgas e carrapatos antes de remover os pequenos sanguessugas. Os produtos de prescrição para controle de carrapatos mais recentes são muito eficazes no controle dos carrapatos; solicite uma receita a seu veterinário.

Doença de Lyme a febre maculosa das Montanhas Rochosas. A doença de Lyme é espalhada pela mordida de carrapatos portadores da bactéria helicoidal estreita chamada espiroqueta borrelia burgdorferi. Os carrapatos portadores da doença de Lyme incluem o carrapato dos cervos no leste dos Estados Unidos e carrapato de patas negras na costa oeste. Os carrapatos aparecem principalmente na primavera e verão, especialmente quando está chuvoso, então a doença de Lyme é mais comum durante os meses de maio a agosto, normalmente atingindo um pico em julho. A maioria dos casos são encontrados no noroeste e meio-atlântico, mas a doença de Lyme foi relatada na maioria dos 48 estados inferiores.

Quando os cães contraem a doença de Lyme, ela normalmente surge na forma de artrite. Repentinamente ficam mancos pois suas juntas estão moles e inchadas. Como era de se esperar, ficam apáticos e fracos, não querem comer e podem apresentar febre. Em casos graves, a doença de Lyme pode afetar o coração, rins e sistema nervoso.

Infelizmente, a doença de Lyme é difícil de diagnosticar e é freqüentemente confundida com outras doenças. Se o cão foi mordido por carrapatos, desenvolver os sinais descritos acima e responder a antibióticos, é bem provável que esteja sofrendo da doença de Lyme. Se você mora em uma área onde os carrapatos são muito comuns, pergunte a seu veterinário como mantê-los em recesso com sprays antipulgas e carrapatos, pós e coleiras, ou com a vacina contra a doença de Lyme.

A febre maculosa das Montanhas Rochosas, também disseminada pelo contato com carrapatos, é causada por um tipo diferente de bactéria chamada rickettsia, que tem formato de haste e se multiplica somente dentro das células de seu hospedeiro. Os carrapatos das árvores e carrapatos americanos do cão são os portadores da febre maculosa das Montanhas Rochosas, que é mais comum nas planícies do meio-oeste e estados do meio-atlântico.

Um cão com febre maculosa das Montanhas Rochosas apresenta febre, juntas doloridas e falta de apetite. Nas pessoas, a febre maculosa das Montanhas Rochosas causa sintomas parecidos com os da gripe: febre, calafrios, músculos doloridos, náusea e vômito. Podem ficar sensíveis à luz e desenvolver erupções nas mãos, pulsos, tornozelos e pés, que algumas vezes se espalham para o resto do corpo. Como ocorre com a doença de Lyme, os antibióticos são a opção de tratamento. Novamente, o melhor ataque é uma boa defesa: verifique regularmente se há carrapatos em seu cão, remova-os cuidadosamente quando os encontrar e use produtos inseticidas que os matam ou repelem.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A supereconomia animal




A população brasileira de cães e gatos de estimação é a segunda maior do mundo – só perde para os Estados Unidos . No Brasil , nos últimos quinze anos, o número de cães quase triplicou, e o de gatos quadriplicou.

População de Cães no Brasil: 32 milhões
População de Gatos no Brasil: 16 milhões

Mais Oferta

- Os produtos e serviços para bichos de estimação devem movimentar 69 milhões de dólares no mundo todo em 2009.
- O Brasil está entre os seis maiores mercados mundiais de produtos e serviços para cães e gatos, atrás de EUA, Inglaterra e Japão, e empatado com França e Alemanha.
- No ano passado, o setor teve um faturamento de 9 bilhões de Reais no Brasil, divididos da seguinte forma:

Veterinário, banho e tosa: 13%
Medicamentos: 8%
Acessórios e equipamentos: 5%
Alimentação : 74%

Consumo anual de ração para cachorro no Brasil = 1,6 milhão de toneladas
Equivalência em proteína animal: 680.000 bois gordos ( é como se o Brasil destinasse 6 dias de seu abate bovino anual à alimentação dos cachorros.

O Censo dos Bichos

A pesquisa Radar Pet, realizada entre março e abril em oito metrópoles brasileiras, é o primeiro grande levantamento sobre a relação dos brasileiros com os animais de estimação. Eis os dados:

44% dos lares das classes A,B e C possuem cães ou gatos. Oito em cada dez dessas residências têm cachorro, uma tem um gato e uma é coabitada pelas duas espécies.

Os gatos são mais admitidos dentro de casa. 34% dormem no quarto. A classe A mima mais os seus bichanos: o percentual sob para 57%.

Os cães também desfrutam dessa regalia. 23% dos cães dormem nos quartos de seus donos. Nas residências da Classe A, são 35%.

Em 66% dos domicílios, é a mulher ou mãe de família que cuida dos animais..

Em 36% dos lares com cães, há animais sem raça definida. O mesmo ocorre em 77% dos lares com gatos.

Segundo a Anfet Pet, existem cerca de 40.000 Pet Shops espalhadas pelo país

Fonte: resumo de publicação da revista Veja de 22/07/2009