quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Visita/Treinamento em Distribuidor do Nordeste - AVIPEC


Dia 30 de outubro último, a Farex do Brasil fez uma visita à um de nossos distribuidores na região Nordeste - AVIPEC – Coml. Rações Agropec. Normandia Ltda. (Filial de Natal – RN). O Sr Luiz Eloy, nosso vendedor, responsável pelo departamento técnico de vendas da Farex do Brasil, foi recepcionado pela Sra. Netinha, que responde administrativamente pela filial. Além de conhecer a empresa, o Sr Luiz teve a oportunidade de ministrar um treinamento para os vendedores: Cherles, Enio, Régil e Dinho, todos atuantes dentro de Natal e grande Natal. A Avipec possue mais dois vendedores que atuam em Pernambuco mas que não puderam estarem presentes no encontro.
Foram quase 3 horas reunidos, apresentando as características de cada produto de nosso mix, salientando os pontos fortes de cada um e as possibilidades de atingirmos o mercado crescente naquela região. Foi também passado algumas informações de como atuamos, nossa visão, missão e princípios. Foi apresentado também um pouco da história da Farex e da trajetória desde sua fundação no Brasil no ano 2000. Foi observado o alto grau de profissionalismo e conhecimento técnico dos produtos que trabalham, da equipe de vendas da AVIPEC. Enfim, julgamos ter sido um sucesso este encontro e a partir daí fortalecer cada vez mais nossas parcerias.


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A Evolução do Cavalo


Equus caballus
Nomes alternativos: cavalo (português), kabaru (tupi), kavaju (guarani), paard (holandês), horse (inglês), caballo (castelhano), cheval (francês), cavallo (italiano), Pferd (alemão), loshad’ (russo), hippos (grego), alogo (grego moderno), equus (latim), farasi (suaíli), eshin (ioruba), uma (japonês), ma (chinês), mal (coreano), kaballu (quéchua), qaqilu (aimará), cahuayo (náhuatl), tsíimin (maia), ashva (sânscrito), hisan ou jauad (árabe), sus (hebraico), rûk (neandertalês ocidental), rocco (élfico europeu), roch (caapora)
Altura média: machos: 1,52 m, fêmeas: 1,47 m na cernelha (com ampla variabilidade racial) e respectivamente 1,90 m e 1,83 m até o alto da cabeça. Comprimento médio: machos: 2,30 m, fêmeas 2,20 m (com ampla variabilidade racial), mais cauda de 0,75 m a 1,25 m. Massa média: machos: 480 kg, fêmeas: 410 kg (com ampla variabilidade racial)
Hábitat: acompanha o homem em quase toda a superfície terrestre do planeta.
Inteligência Abstrata: -9½; Inteligência Concreta: -4; Resistência: +2; Proteção: –; Tamanho: +1; Saúde: 0 (+1 em cavalos de guerra), com bônus de +5 para Preparo Físico; Mobilidade: +½ (+0 para um cavalo de tração, +1 ou +1½ para um cavalo de corrida); Sentidos: +3 (Olfato: +8; Audição: +2; Visão: 0, com visão periférica +1, visão noturna superior, presbiopia e daltonismo); Dificuldade de treinamento: +2½ (variável conforme a raça).
Habilidades médias: Força: macho: +9, fêmea: +8½ (de +3 ou menos para pôneis pequenos até +12 em grandes cavalos de tração); Capacidade de carga: +2 (+3 para pôneis); Combate: +1 (+3 para um cavalo de guerra); Esquiva: +2 (+1½ para um cavalo de tração); Salto: +6 (até +12 para um puro-sangue treinado); Natação: +4 (+6 em animais treinados); Corrida (curta): +14 (até +19, dependendo de raça e treinamento); Preparo Físico: +6 (até +10 em cavalos árabes treinados); Caça: +2.
Manobras de combate: Coice (2½ / 2½); Mordida ( 2 / 2); Patada (1½ /1½)
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Características
O cavalo possui uma cauda vertebrada muito curta, mas prolongada por pêlos longos. Tem orelhas curtas, eretas, e crina pendente. A dentição apresenta longos incisivos (cujo desgaste indica a idade do animal) e grandes molares. Um grande casco, que chega a pesar 500 g, envolve totalmente a última falange do único dedo em que termina cada membro. Herbívoro, granívoro e corredor, tem o coice com as patas traseiras como principal defesa, cujo dano básico é ½ / ½ mais o modificador de Força. O dano da patada com as patas dianteiras é -½ / -½ mais o modificador de Força e o dano da mordida é 0 / 0 mais o modificador de Força.
O maior cavalo já documentado foi um Shire de 2,20 m de altura e 1.524 kg, que viveu na Inglaterra do século XIX. O menor foi um Falabella que viveu nos EUA do século XX, com 36 cm de altura e 9 kg.
A fêmea (égua) tem um filho (potro ou poldro) por gestação, que dura 11 meses e 10 dias; o potro põe-se de pé em cerca de uma hora, pode correr quatro horas depois de nascido e é amamentado por cerca de 6 meses. A puberdade aparece entre 16 e 18 meses; os cavalos são considerados maduros aos três anos e adultos aos cinco. A fecundidade dura até 12 a 15 anos na maioria das raças e 20 anos nos puros-sangues (que, entretanto, só conseguem participar de competições dos dois aos oito anos). Os cavalos vivem em média 25 anos, mas ocasionalmente podem chegar a 30 ou 35 anos e o recorde é 62 anos .
A reprodução pode ocorrer todo o ano, mas a atividade sexual é mais pronunciada na primavera. O cio dura de três a oito dias; se não há fertilização, reaparece depois de três a quatro semanas. O garanhão pode cobrir duas éguas por dia.
Os olhos dos cavalos têm boa acuidade um amplo campo de visão, mas não têm capacidade de focalizar a menos de 2 metros e não têm visão a cores, mas tem boa visão noturna, que junto com os outros sentidos permite, muitas vezes, que se oriente à noite melhor que seu cavaleiro. Olfato e audição também são bem desenvolvidos, capacitando-os para detectar água, fogo e mesmo perigos distantes; percebem sons de ate 25.000 hz. Têm boa memória e o senso de direção lhes permite encontrar seus estábulos mesmo à noite ou depois de uma longa ausência.
Cavalos são naturalmente preguiçosos, tímidos e receosos: seu instinto os leva a perceber o perigo à distância e tentar fugir o quanto antes. A submissão ao homem não elimina seus sentimentos inatos de apreensão e insegurança. Assustado, o cavalo freqüentemente escoiceia ou morde, mas perante um perigo real, sua reação mais provável é disparar. Na carga de cavalaria, os cavalos estão aterrorizados com os gritos e toques de corneta e, imaginando que o perigo vem de trás, voam para aquilo que, no seu pânico, lhes parece a segurança.
Cavalos selvagens podem habitar savanas, prados, estepes ou tundras. Vivem em grupos familiares formados por um garanhão adulto e uma a dez éguas, mais os respectivos potros. A fêmea líder indica a direção na qual a manada viaja, enquanto o garanhão vai atrás, “pastoreando” a família. A decisão de parar para pastar, porém, é da maioria da manada. Os ancestrais selvagens da maioria dos cavalos modernos foram provavelmente pôneis de 1,22 m de altura. As grandes raças de tração, porém, parecem descender de uma subespécie maior que viveu nas florestas européias.
Quando os jovens machos atingem a idade de reprodução e começam a tentar desafiar o garanhão ou cruzar com suas éguas, são expulsos da manada para formar manadas de solteiros com outros jovens garanhões. Geralmente, o garanhão só consegue formar seu próprio harém com 7 ou 8 anos de idade. A única subespécie hoje remanescente de cavalos autenticamente selvagens é o cavalo de Przewalski (Equus caballus przewalskii), encontrado na Mongólia, onde é conhecido como taki; sua população mundial, incluindo espécimes em cativeiro, é de cerca de 1.100 exemplares.
Outra subespécie selvagem, o tarpan da Europa Oriental (Equus caballus gmelini) extinguiu-se em 1880; um substituto foi recriado posteriormente por meio do cruzamento de cavalos com características semelhantes, para ser libertado em florestas da Polônia, onde é conhecido como konik. Todos os outros cavalos “selvagens”, como os mustangs dos EUA, os brumbies da Austrália e os crioulos dos Pampas são descendentes de animais domésticos que escaparam a seus donos para viver em liberdade.
Há hoje cerca de 60 milhões de cavalos domesticados em todo o mundo. Puros-sangues são treinados a partir dos 18 meses de idade, mas outras raças normalmente começam a ser treinadas e montadas a partir dos dois anos e meio ou três anos e meio. Treinar um cavalo para receber arreios e ser montado leva normalmente 30 dias, mas treinamento avançado, inclusive para a guerra, pode demandar anos e não deve começar antes dos 5 anos de idade.
Normalmente, um cavalo deve receber uma hora de cuidados por dia, sendo limpo e escovado e depois exercitado por 15 a 30 minutos antes de ser selado e arreado. Um cavalo consome, em média, o equivalente a 2% do seu peso em matéria seca (feno, pasto e/ou cereais) por dia, além de 8% a 10% do seu peso em água, que não pode ter alto conteúdo salino (cavalos são menos tolerantes à salinidade da água que os humanos). Um cavalo que trabalhe a metade do dia ou menos necessita de 0,33% do seu peso em grãos e um que trabalhe o dia todo necessita 1% do peso em grãos. Se o cavalo não trabalha, 0,4 a 1,6 hectares de pasto, dependendo da qualidade, podem bastar. Na falta de pasto, o cavalo deve receber 1% do peso em feno ou palha. Cavalos precisam de uma hora para consumir sua ração, ou 6 a 8 horas para pastar. Cavalos alimentados com grãos têm mais força e resistência – pode-se somar meio grau à sua Força e Agilidade.
O casco do cavalo cresce continuamente e renova-se completamente em nove meses. Em estado selvagem, com pastos macios e terra natural sob as patas, existe um equilíbrio entre a velocidade a que o caso se gasta e a velocidade a que cresce. Cavalos domésticos, porém, precisam percorrer grandes distâncias em superfícies duras, tais como estradas e pistas de terra batida, muits vezes transportando ou puxando cargas pesadas. Isso submete o caso a um desgaste excessivo, não compensado naturalmente. A forma de evitar que o cavalo fique coxo é proteger o casco.
Antigos cavaleiros asiáticos protegiam os pés dos cavalos com sapatinhos de couro e plantas. Os romanos usavam um tipo de ferradura sem cravos, chamada solea, que consistia numa chapa de ferro presa à parte inferior do casco por braçadeiras e tiras de couro, como uma sandália. Por volta dos séculos VI e VII, cavaleiros europeus começaram a fixar ferraduras de metal com cravos. Por volta do ano 1000 (época das cruzadas) ferraduras de bronze fundido eram comuns na Europa. Nos séculos XIII e XIV, ferraduras de ferro começaram a ser usadas. O processo de aquecer a ferradura antes de ferrar o cavalo tornou-se comum no século XVI.
Como um casco ferrado está protegido e não se desgasta, o ferrador tem de apará-lo cada vez que as ferraduras são substituídas, a cada 30 ou 40 dias. A primeira ferração é geralmente efetuada pouco depois de o animal ter sido domado.
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História
O cavalo tal como o conhecemos hoje surgiu na América do Norte há cerca de um milhão de anos e de lá migrou para a América do Sul e para a Ásia, Europa e África, mas nas Américas extinguiu-se há cerca de dez mil anos, provavelmente devido à caça excessiva. Só retornou ao Novo Mundo com a conquista espanhola. Acredita-se que o cavalo foi domesticado pela primeira vez a partir de 6.000 a.C., provavelmente por povos indo-europeus da atual Ucrânia. Inicialmente foi usado como fonte de carne e leite e depois para puxar bigas – carros leves (cerca de 34 kg) de batalha puxados por dois cavalos e conduzidos por um auriga, que serviam de plataforma móvel para um arqueiro –, que por volta de 2.000 a.C., estavam bem estabelecidos como a mais poderosa arma de guerra do Egito, Mesopotâmia e vale do Indo. Como alimentar uma parelha de cavalos exigia a produção de 4 hectares de cevada, a posse de uma biga foi, desde o início, um privilégio da nobreza.
No início da Idade do Ferro (cerca de 1.000 a.C.), o cruzamento seletivo criou raças maiores e mais fortes, capazes de transportar o peso de um guerreiro. Inicialmente, tais cavalos foram usados aos pares: um arqueiro disparava de um dos cavalos, enquanto outro conduzia ambos. Na Antiguidade Ocidental grega e romana, os cavalos flanqueavam os exércitos e tiveram um papel secundário como montaria de batedores e comandantes, em escaramuças ou para fustigar a infantaria, mas os hunos, germanos, mongóis e árabes fizeram da cavalaria ligeira sua principal arma de guerra.
Os persas foram os primeiros a usar cavalaria pesada (catafractos, cavaleiros com armaduras), sendo imitados mais tarde pelos bizantinos e pelos cavaleiros medievais, que para isso empregaram raças de grandes cavalos hoje usadas apenas para tração.
Após a invenção da pólvora, as armaduras tornaram-se obsoletas e a distinção entre cavalaria ligeira e cavalaria pesada passou a referir-se à forma de uso: a cavalaria ligeira (hussardos ou lanceiros) para reconhecimento e flanqueamento; a cavalaria pesada (couraceiros e dragões) como força de choque em cargas frontais. O uso militar do cavalo entrou em declínio a partir da I Guerra Mundial; foi abandonado pelos EUA em 1940 e pela URSS e China nos anos 50. O uso do cavalo nos transportes e na agricultura também tem-se reduzido desde o final do século XIX, mas ainda é importante em regiões isoladas.
A carne de cavalo também é consumida em partes da Europa, notadamente Islândia e seus ossos e cartilagens usados para a fabricação de cola. Antitoxinas para o tétano e soros antiofídicos são geralmente produzidos do sangue de cavalos inoculados. Crinas de cavalo são usadas em enchimento de móveis e arcos de violino. Esterco de cavalo é usado como adubo e no cultivo de cogumelos e, no passado, foi também usado como combustível (notadamente pelos citas). O leite de égua foi consumido por citas, mongóis e árabes.
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Andamentos
Na maioria das raças eqüinas os andamentos naturais são o passo, trote e galope. O passo tem uma velocidade média de apenas 1 m/s (3,6 km/h) a 2 m/s (7,2 km/h), o trote de 2,5 m/s (9 km/h) a 3,5 m/s (13 km/h); o meio-galope de 4,5 m/s (16 km/h) a 5,5 m/s (20 km/h) e o galope controlado 6 m/s (22 km/h) a 7 m/s (25 km/h); acima disso, o cavalo está a pleno galope que, em cavalos quarto-de-milha, pode chegar a 68 km/h (19 m/s) nos primeiros 400 metros. Para distâncias médias (2.400 m), o recorde é 60 km/h (17 m/s). O recorde de salto (com cavaleiro) em altura é 2,47 m e de salto em distância, 8,40 m.
Um cavalo em uso normalmente leva arreios e sela. Selas de cavalos de corrida puro-sangue pesam menos de 5 kg, selas comuns, 13 kg e selas para cavalos quarto-de-milha e para provas de resistência até 20 kg (mas distribuem melhor o peso do cavaleiro). Cavaleiro e sela comuns normalmente equivalem a 20% do peso do cavalo, mas jóqueis de cavalos de corrida costumam ser muito leves (50 kg ou menos), de forma que a carga de seus cavalos é da ordem de 15% do peso ou menos. Em geral, um cavaleiro significa, para o cavalo, uma carga leve (um grau de carga). Um cavalo médio pode carregar 100 kg a 120 kg sobre o dorso (um grau de carga) ou puxar um veículo de 400 kg a 450 kg. Um grande cavalo de tração pode fazer o dobro desse esforço.
Um cavalo provavelmente correrá os primeiros 100 metros a pleno galope, trotará 1.000 metros e andará a passo 100 km em um dia, possivelmente passando ocasionalmente a meio-galope se não estiver demasiado cansado. Cavalos treinados podem fazer 200 km em oito horas de um dia, a uma velocidade média de 7 m/s (25 km/h), mas necessitarão depois de 24 horas ou mais de descanso (cavalos árabes são os mais resistentes para essa finalidade). Sistemas de correio que permitem a um cavaleiro trocar de cavalo a cada 30 km podem permitir cobrir mais de 300 km por dia.
A partir de mutações aparentemente sofridas pelos cavalos berberes do norte da Africa, surgiu no lugar do trote a andadura, controlada por um gene recessivo, no qual os pés laterais deslocam-se em sincronismo perfeito. Esta movimentação peculiar é conhecida como paso em espanhol e como marcha no Brasil. É mais macio para o cavaleiro que o trote, mas exige mais esforço do cavalo e o esgota mais rapidamente. Foi relativamente comum na Idade Média e até o século XVII, quando montar a cavalo era o principal meio de transporte da nobreza, mas ao longo dos séculos XVIII e XIX, quando os ricos passaram a se deslocar principalmente em carruagens e diligências, a resistência e o poder de tração tornaram-se prioritários e a andadura passou a ser considerada indesejável. Conservou-se em umas poucas raças de regiões tradicionalistas e isoladas, como o pônei islandês, o cavalo de passo peruano e o mangalarga marchador de Minas Gerais.
Raças
Há cerca de 200 raças de cavalos, às vezes classificadas como fogosos ou de “sangue quente” (hotblood), “sangue morno” (warmblood) e “sangue frio” (coldblood). Os cavalos de sangue quente são os cavalos árabes e berberes, que surgiram no século VII e são famosos por seu temperamento fogoso; e os puros-sangues de corrida, que deles descendem: são raças difíceis de controlar e facilmente excitadas. Os de “sangue frio” são os cavalos de tração ou tiro, calmos e relativamente lentos. Os de “sangue morno” são os demais, mas principalmente as raças européias usadas em espetáculos eqüestres, versáteis e de temperamento equilibrado.
Uma classificação mais consistente agrupa as raças em dolicomorfas ou longilíneas (de membros altos, adequadas à corrida), mesomorfas ou mediolíneas (mais robustas, com uma ação rápida e poderosa que os faz bons cavalos de sela, adequados a trabalhos agrícolas leves) e braquimorfas ou brevilíneas (maciças, compactas, com linhas curtas e fortes, adequadas para tração pesada e trabalho agrícola), mais categorias intermediárias.
Cavalos não árabes com até 1,44 m de altura na cernelha, incluindo os cavalos tradicionais da Ásia Oriental, são geralmente classificados como pôneis (e aqueles com até 0,96 m como miniaturas). Entretanto, alguns preferem classificar como pôneis apenas os que possuem as proporções típicas dos pôneis Shetland (robustos, de pernas curtas) e como miniaturas os cavalos pequenos com proporções normais.
As raças distinguem-se também por sua adequação às diversas funções que um cavalo pode ter:
Corrida (a galope ou de obstáculos): cavalos dolicomorfos velozes e de fôlego, equilibrados, mas nervosos (“sangue quente”), de pescoço longo e musculoso e tórax largo.
Corrida a trote montado: cavalos como os anteriores, mas de pescoço mais proporcionado e musculoso e membros mais sólidos e menos longos.
Corrida com atrelado: cavalos como os anteriores, mas particularmente resistentes e rápidos no trote, que puxam carros extremamente leves (12 kg a 25 kg) com um só jóquei.
Hipismo: cavalos ágeis, com boa capacidade de salto, algo menos fogosos (“sangue morno”), mais inteligentes, equilibrados, de pescoço longo e bem musculoso e tórax largo. Aptos também para caça e pólo.
Alta escola e Circo: como os anteriores, mas particularmente elegantes, inteligentes e versáteis, como os lipizzaner da Escola Espanhola de Viena.
Pastoreio e Rodeio: cavalos velozes e vivos, ágeis e de reflexos rápidos, usados para reunir o gado.
Turismo: cavalos resistentes, calmos e estáveis com membros sólidos e musculosos.
Sela: como os anteriores, mas com menor grau de exigência.
Tiro ligeiro (carros leves de duas rodas): cavalos elegantes, velozes e resistentes, de temperamento calmo mas vivo, bem aprumados.
Atrelagem (carruagens médias, de quatro rodas): como os anteriores, mas mais possantes e resistentes.
Tiro pesado rápido (diligências): cavalos velozes e resistentes, de temperamento calmo, mas enérgico e vivo, de pescoço curto e musculoso, membros curtos e sólidos, dorso curto, garupa larga e espádua angulosa longa e possante.
Tiro pesado lento (carroças e carroções) e agricultura (arado): cavalos particularmente resistentes, voluntariosos, de pescoço curto e musculoso, membros curtos e sólidos, dorso curto e espádua reta e possante. No passado foram também usados por cavaleiros medievais de armadura, além de usarem suas próprias armaduras.
Carga: forte, resistente, dócil e calmo.
Folclore e mitos
Em muitas culturas agrícolas, ter e andar a cavalo foi (e muitas vezes ainda é) sinônimo de elevação social, pois sustentar um cavalo (e mais ainda um carro de guerra, os apetrechos de um cavaleiro medieval ou os cuidados especiais devidos a um cavalo de corrida puro-sangue) esteve acima das posses do povo comum.
Os cavalos têm um amplo papel no folclore e nos mitos de muitos povos, com papéis importantes e variados. Freqüentemente é um símbolo do ciclo vital, das forças primitivas, da impetuosidade dos desejos e dos instintos, de velocidade, fogo e luz, mas às vezes é também um símbolo de morte, de noite e das profundezas. Desse caráter mágico do cavalo deriva-se a crença de que a ferradura traz boa sorte.
Os gregos os associavam a Poseidon, que os fez surgir das ondas do mar, sulcando-as com seu tridente. Sacrificavam cavalos a Poseidon Hippios e, na ilha de Rodes, costumava-se sacrificar uma quadriga com quatro cavalos ao deus Hélios uma vez por ano, lançando-a no mar. Os reis de Judá também consagravam cavalos e carros ao Sol. Já os romanos os consagravam a Marte e o consideravam presságio de guerra.
Na Índia, o sacrifício do cavalo foi um dos mais importantes ritos de fecundidade, celebrado exclusivamente por rajás, até ser abolido por volta do século III a.C., devido à influência budista. O cavalo a ser sacrificado era solto por um ano, seguido por uma escolta de guerreiros e arautos e durante esse período eram feitos sacrifícios diários ao deus solar Savitr. O cavalo poderia eventualmente ultrapassar as fronteiras do reino e teria então de ser protegido: se acaso fosse capturado ou morto, o rajá se tornaria objeto de ridículo. Chegado o dia do sacrifício, durante a primavera, o cavalo era ungido pelas esposas do rajá; a rani (esposa principal do rajá) deitava-se com o cavalo morto e um pano os cobria. O oficiante declarava-os simbolicamente casados e a rani acrescentava “que o vigoroso macho, o semeador, semeie!”.
Na China, o cavalo é a sétima criatura do zodíaco. Para os chineses, os cavalos mais fortes eram normalmente os pôneis mongóis; os tibetanos (nanfan) eram menores, mas resistentes e confiáveis. Às vezes, também se importavam cavalos árabes. No I Ching, o cavalo representa o sexo feminino, enquanto o dragão simboliza o masculino, mas na mitologia o cavalo geralmente representa o princípio masculino (yang), enquanto o feminino (yin) é representado pela vaca.
Na Alemanha e na Inglaterra, sonhar com um cavalo branco era presságio de morte e a égua (mare) está associada aos pesadelos (nigthmares).
No Brasil, existe a lenda do “cavalo de três pés”, um cavalo sem cabeça, com asas e ao qual falta uma das patas dianteiras, que assombra estradas desertas e imprime no barro três pegadas fundas, nas quais quem pisar será profundamente infeliz. Há também o “cavalo do rio”, no São Francisco, que persegue embarcações, vira-as e alaga a carga.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Reflexão....

Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores do que o teu silêncio, e lembre-se que alto deve ser o valor de suas idéias, não o volume de sua voz.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Síndrome Geriátrica (Senilidade)


Síndrome Geriátrica (Senilidade), como toda a síndrome pode ser ocasionada por diversos fatores individualmente ou associados. Dentre os principias encontrados em cães e gatos, se destacam os sintomas constantes na bula do do produto POTEN PET: Artrose, Poliartrite, Artrite, Atrofia muscular, Adinamia, Dermopatias, Eczemas, Perda do apetite, Diminuição do instinto sexual, Perda de visão, Perda do olfato, Surdez, Infertilidade, Oligospermia, Azoospermia, Queda de pelo, Prostatite.

POTEN PET tem por objetivo a profilaxia e tratamento de carências de vitaminas comuns na meia idade e velhice. Os ingredientes foram cuidadosamente selecionados no sentido de propiciar a prevenção e combate da carência dos principais nutrientes que acometem os cães e gatos idosos devido absorção e aproveitamento insuficiente destes elementos conseqüência das restrições alimentares freqüentes neste período de vida.

Estimula a capacidade física e mental e diminui a fatigabilidade fácil comum nos idosos

Comentários sobre alguns dos ingredientes da fórmula (não tive tempo de realizar a pesquisa detalhada e os comentários sobre a LISINA e a B5(ácido pantotênico)):

FOSFATO DE MAGNÉSIO

80% do total de fósforo no organismo encontram-se presentes nos ossos e dentes. Os outros 20% se distribuem principalmente no interior das células sanguíneas, hepáticas e de outros órgãos, sendo baixos os níveis de fósforo nos fluidos extracelulares e no plasma.

Várias são as funções do fósforo, com destaque para a transferência, conservação e captura de energia no sistema biológico, armazenada na forma de ATP e gerada através de processo bioquímico denominado fosforilação oxidativa na cadeia respiratória de oxidação, dentro da mitocôndria.

Outra função importante do fósforo é a sua participação na estrutura óssea, representando cerca de 10% do peso original de um osso.

Este elemento participa ainda, da estrutura bioquímica de grande número de moléculas, como, por exemplo, os fosfolipídeos responsáveis pela metabolização das gorduras e enzimas.

Sinais clínicos de carência de fósforo iniciam com a diminuição do apetite, perda de peso, baixa produção de leite, diminuição da fertilidade, alterações do comportamento, osteofagia, osteopenia, menor resistência óssea predispondo ao aparecimento de fraturas, principalmente nos ossos da costela e nas vértebras,

B1, B6 e B12

As vitaminas B1, B6 e B12 em seu papel de co-enzimas, exercem efeito regulatório sobre a atividade metabólica enzimática. Esse mecanismo de regulação baseia-se, mesmo em condições de alimentação e metabolismo normais, em saturação parcial das apoenzimas, presentes no organismo, por suas coenzimas. Administrando-se doses de vitaminas superiores às necessidades mínimas diárias, pode-se elevar os níveis de coenzimas do organismo. A curto prazo, isso induz em aumento na atividade metabólica, por elevar o grau de saturação das apoenzimas pelas coenzimas. A longo prazo, a elevação dos níveis de coenzima resulta em liberação aumentada de apoenzimas, por indução da síntese enzimática. Isso leva a um aumento adicional na atividade metabólica. As doses elevadas de vitaminas B1, B6 e B12, segundo numerosos relatos, exercem efeitos antálgicos em casos de neuropatias dolorosas (efeito antineurálgico), além de favorecerem a regeneração das fibras nervosas lesadas (efeito antineurítico)

SULFADIAZINA

Primeiramente é importante deixar claro que os agentes sufonamídicos (sulfas), não são antibióticos e sim quimioterápicos. Quimioterápicos são substâncias químicas que afetam o funcionamento celular propiciando ações diversas dependendo da droga utilizada como por exemplo: efeito antimicrobiano, efeito antineoplásico, inibição de função tubular renal, inibição da anidrase carbônica, efeito hipoglicemiante entre outros.

A função antimicrobiana do quimioterápicos sulfanolâmicos é potencializada quando este é associado ao Trimetropim, existem vários tipos de sulfanolâmicos,a forma que mais se destaca associada ao Trimetropim é o Sulfametoxazol.

A Sulfadiazina presente no POTEN PET é outra forma sulfanolâmica. O uso da sulfadiazina nas infecções crônicas e/ou graves sistêmicas raramente está indicado, devido à disponibilidade de drogas mais potentes e eficazes.

Quando há ausência de resistência pelas bactérias, as sulfas apresentam grandes vantagens se comparadas a antibióticos de amplo espectro, dentre elas: baixo custo, administração oral e baixa alteração das bactérias da flora intestinal.

A Sulfadiazina atua como análogo estrutural do ácido paraaminobenzóico (PABA).

O PABA é necessário para as células microbianas formarem o ácido di-hidrofólico, que é convertido em ácido tetra-hidrofólico mais comumente conhecido como ácido fólico, fundamental para o crescimento normal tanto em células microbianas, como de mamíferos.

A Sulfadiazina compete com vantagens com o PABA para o ocupar o sítio que levaria a formação do ácido di-hidrofólico, o qual uma vez formado com Sulfadiazina, não consegue ser convertido em ácido fólico comprometendo o crescimento das células microbianas.

Em doses baixas atua como bacteriostático (inibe crescimento) e em doses altas como bactericida (gera metabólitos com efeito diretamente antimicrobiano). Em doses altas, podem causar graves reações adversas.

Desta forma, as sulfas funcionam como antimetabólitos inibindo a formação do ácido fólico e suspendendo o crescimento bacteriano. Justamente por este motivo a sulfadiazina tem grande viabilidade clínica principalmente devido à sua baixa toxicidade ou toxicidade seletiva (tóxico para a bactéria e inerte para o hospedeiro).

As células dos mamíferos não são afetadas por esta droga, visto que estes absorvem e usam o ácido fólico pré-formado, proveniente da dieta.

Sulfadiazina é de ação sistêmica rápida. Difunde-se por toda água corporal. A maior parte é excretada como droga mãe intacta na urina, tendo uma meia vida de 10 horas.

Durante as duas décadas passadas, várias drogas foram testadas e lançadas no mercado de produtos veterinários, sendo que algumas delas representam uma evolução na quimioterapia e quimioprofilaxia da coccidiose, tanto aviária como de outras espécies de mamíferos.

A sulfadiazina como quimioterápico vêem sendo amplamente utilizado em doses baixas e contínuas na ração de animais de criação, com o objetivo de prevenir as denominadas “doenças de confinamento”. Atua muito bem como coccidiostático no tratamento e profilaxia da coccidiose em filhotes ou geriatras de cães e gatos, conseqüentemente melhorando a conversão alimentar. Também tendo um excelente resultado nestas mesmas doses, em infecções do trato urinário inferior dentre outras possíveis infecções subclínicas.

A literatura recomenda 220 mg/kg (dose inicial) e 110 mg/kg (doses posteriores BID) (Kirk & Bistner).

O POTEN PET possui uma dose proporcionalmente menor do que a recomendada na literatura, 250 mg por comprimido, sendo indicado 1 comprimido para até 15 kg (1 vez ao dia) e 2 comprimidos para acima de 15 kg de peso vivo do animal (2 vezes ao dia). As doses podem ser alteradas a critério do veterinário responsável pela prescrição.

Como referência, uma dose oral de 10 mg/kg, alcança uma concentração urinária de 200 mcg/ml, sendo que a partir de 10mcg/ml de concentração urinária, já há um efeito satisfatório nas bactérias sensíveis em infecções do trato urinário inferior.

Observação: Sulfametoxazol é um sulfonamídico perfeito para se combinar com o trimetropim. Erroneamente, no livro do Ettinger (Tratado de Medicina Interna Veterinária – 3ª edição) consta que a comninação que se potencializa é Sulfadiazina + Trimetropim. Como o autor especialista clínico, acabou emitindo opinião equivocada do ponto de vista da microbiologia.

Colaboração do Dr.Ronald Glanzmann - Med Vet - Diretor da CENTRALVET, empresa gestora de vendas e de relacionamento com Distribuidores da Farex do Brasil Ltda.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Congresso da excelência e dos recordes


No balanço geral do 11º Congresso da World Equine Veterinary Association (WEVA 2009) que terminou neste domingo, 27, no Guarujá (SP), a palavra que resumiu a opinião de congressistas, palestrantes e expositores foi “excelência”.

Realizado pela segunda vez no Brasil, o mais importante evento mundial de medicina veterinária equina contou com a participação de 1.200 congressistas de 48 países dos 5 continentes, reuniu 44 palestrantes de 12 países e promoveu mais de 100 palestras. “Tivemos palestrantes convidados de todas as partes do mundo, especialistas de diferentes áreas; ficamos muito satisfeitos com o grupo que conseguimos reunir aqui”, comentou Gary Norwood, presidente da World Equine Veterinary Association (WEVA).

A importância e abrangência dos temas, a qualidade dos palestrantes, a diversificação da programação e dos trabalhos científicos, a representação da indústria do cavalo entre expositores e patrocinadores, as atrações sociais e o recorde de inscrições transformaram o 11º Congresso Mundial de Medicina Equina em referência no setor.



Gary Norwood não economizou elogios: “foi o melhor evento que WEVA já realizou até hoje. Tivemos a maior participação de todos os tempos, em parte também devido ao interesse pela América Latina e as fantásticas instalações”, em referência ao Casa Grande Hotel, palco do Congresso.

A maratona em busca de aprendizado, reciclagem e novidades do setor mobilizou simultaneamente três salas e auditório entre 08h30 e 18h30 diariamente.

“Foi além das expectativas”, comemorou Raquel Baccarin, presidente nacional do 11º Congresso da WEVA 2009. “Além da excelência dos palestrantes, temas e a parte científica, o evento foi uma oportunidade ímpar para a troca de informações entre profissionais, aproximou os estudantes - que representaram 10% dos inscritos - com os maiores nomes da medicina equina mundial, além de proporcionar momentos de lazer como a programação social e o tempo maravilhoso que fez no Guarujá no fim de semana. Segundo os dirigentes da WEVA, os organizadores da 12ª edição do Congresso, em 2011, em Hyderabad, na Índia, vão ter muito trabalho para manter o padrão”, comentou Baccarin, renomada professora da Universidade de São Paulo (USP).

As mais diversas áreas da saúde do cavalo foram abordadas nas palestras e nos 325 “Trabalhos Científicos” expostos por representantes de 40 países e produzidos por profissionais do mais alto gabarito da medicina veterinária equina mundial, além de estudantes representantes de renomadas universidades do Brasil – federais, estaduais e particulares – e do exterior. Diferenças políticas e sociais não tiveram lugar no democrático espaço proporcionado pelo Congresso, onde estudos feitos em Israel, Irã e Estados Unidos, por exemplo, foram colocados lado a lado.

As palestras aconteceram simultaneamente em três salas, onde os temas de uma mesma área, como de reprodução, por exemplo, eram tratados em diferentes ângulos e palestrantes.

Em uma das palestras mais concorridas, realizada na tarde de sábado no auditório “Tildren room e CBH room” sobre ultra-sonografia, o francês Jean Marie Denoix conseguiu manter a platéia atenta por quase 3 horas enquanto fazia demonstrações em Ultramar, potro Lusitano cedido pela Coudelaria Rocas do Vouga, de Manuel Tavares de Almeida Filho.

“O Congresso foi altamente positivo em todos os sentidos e a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) se sente orgulhosa de mais uma vez ter colaborado para a realização de um evento deste nível e que tanto contribuiu para a capacitação dos profissionais da área de veterinária. Só nos cabe agradecer e parabenizar a WEVA, ao comitê nacional representado por Raquel Baccarin e a equipe da Wolf Sports, na pessoa do Fábio Wolff, pela excelência da organização”, comentou Luiz Roberto Giugni, presidente da CBH.

“Quero agradecer a todos os organizadores e congressistas por este apoio a World Equine Veterinary Association, porque o dinheiro que a entidade arrecada com esse Congresso é revertido no apoio aos eventos menores que fazemos durante o ano. Em 2008, por exemplo, tivemos eventos no Uruguai, Colômbia e Chile, onde conseguimos dar suporte local aos veterinários. Portanto, esse Congresso gera outros benefícios para a classe veterinária”, disse Gary Norwood.

O 11º Congresso da World Equine Veterinary Association (WEVA 2009) contou com patrocínio de Ceva - Saúde Animal, Intervet - Shering-Plough Animal Health, Vetnil, Protécnica, D4 Microchip, Evialis/Socil, Fort Dodge, Guabi, Merial, Organnact, Virbac e Tortuga.

O “11º Congresso da World Equine Veterinary Association - WEVA 2009” teve organização conjunta da World Equine Veterinary Association (WEVA), Associação Brasileira de Médicos Veterinários de Equídeos (ABRAVEQ) e Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e coordenação geral da Wolff Sports e Marketing.

Fonte: Rute Araujo/Carola May

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

11° Congresso da World Equine Veterinary Association ( WEVA2009)

Agrademos aos amigos e clientes que visitaram nosso stand no 11° Congresso da World Equine Veterinary Association no Centro de Exposições do Grande Hotel, no período de 24 a 27 de setembro no Guarujá-São Paulo. Tivemos a grata oportunidade de apresentar nossa linha de produtos para equinos, trocar informações técnicas com os veterinários presentes e com parceiros. O evento foi um sucesso pela qualidade das palestras, abrangendo temas em reprodução, doenças infecciosas, claudicação, cirurgia ortopédica, terapia celular, medicina interna, abdômen agudo e doenças relacionadas a western horses.
Abaixo algumas fotos do evento:









quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Weva 2009 - Não deixem esta oportunidade passar!


O 11° Congresso da World Equine Veterinary Association será organizado pela Associação Brasileira de Médicos Veterinários de Eqüídeos (ABRAVEQ), Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e World Equine Veterinary Association (WEVA).

O Congresso WEVA 2009 será sediado no Guarujá-São Paulo, no período de 24 a 27 de setembro, em um dos mais belos e tradicionais hotéis do Brasil. Mais de 1000 médicos veterinários oriundos de todo o mundo são esperados e terão a oportunidade de apreciar um programa diversificado, com palestras abrangendo temas em reprodução, doenças infecciosas, claudicação, cirurgia ortopédica, terapia celular, medicina interna, abdômen agudo e doenças relacionadas a western horses.

Esta é sua chance de participar de um Congresso Mundial no Brasil, com todas as palestras traduzidas para o português. Serão 25 palestrantes estrangeiros provenientes da Austrália, Reino Unido, Nova Zelândia, Itália, Bélgica, França, Suíça, Estados Unidos da América, entre outros.

Associada ao excelente programa científico, ocorrerá uma programação social diária no hotel, o qual encontra-se totalmente reservado para veterinários de eqüinos. Uma programação paralela também será oferecida aos acompanhantes, que além de usufruírem de todas as regalias de um hotel 5 estrelas, poderão apreciar banhos de mar, passeios terrestres e marítimos por uma das orlas mais belas que ainda preservam a Mata Atlântica.

O evento conta com o apoio de tradicionais associações de veterinários como: American Association of Equine Practioners (AAEP), British Equine Veterinary Association (BEVA), Societa Italiana Veterinari Equini (SIVE), Association Vétérinaire Equine Française (AVEF); além de dois dos mais importantes hospitais americanos de cavalos, o Rood & Riddle Equine Hospital e Hagyard Equine Medical Institute. Trinta empresas já reservaram seu espaço no Centro de exposições. Tudo isto confirma a importância e a repercussão de um congresso mundial.

Venha compartilhar e ampliar o seu conhecimento com colegas e amigos do mundo todo.

A Farex do Brasil estará presente com sua linha de produtos para equinos. Venha nos visitar! Sua presença é muito importante.

sábado, 12 de setembro de 2009

BALANÇO PET SOUTH AMERICA 2009


Evento direcionado aos mercados pet e veterinário supera as expectativas da organização com aumento de 30% na visitação

São Paulo, 27 de julho de 2009 — Realizada pela NürnbergMesse Brasil, de 22 a 24 de julho, a 8ª edição da Pet South America surpreendeu a todos. O evento recebeu mais de 26 mil visitantes de 43 países, um crescimento de 30% em comparação ao ano passado. Foram 260 marcas em exposição que mostraram novidades e tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios, assim como tecnologias específicas em tratamentos e equipamentos para animais de estimação.
A Farex do Brasil reforçou sua participação apresentando sua linha PET com o conceituado Laboratório Argentino Holliday-Scott no stand de nosso Gestor de Vendas para distribuidores, a CENTRALVET.
De acordo com Ligia Amorim, diretora-geral da NürnbergMesse Brasil comemora os bons resultados. “A Pet South America é um evento de sucesso e demonstra que, independente da crise econômica mundial, o mercado pet e veterinário continua aquecido e em trajetória de crescimento”, declarou.
“O evento deste ano estava ótimo, ainda melhor que o do ano passado. Fiz muitos contatos com possíveis clientes internacionais e as vendas superaram as expectativas”, afirmou Luiz Donizetti, diretor da Metalvet. “
A feira está cada vez maior e apresentou um público interessado e bem qualificado.
Para Marli Fagliari, diretora da Pet Society, a edição 2009 da Pet South America mostrou que o mercado vem administrando o momento econômico mundial com uma série de lançamentos e avanços em produtos e serviços para o segmento veterinário. “Estamos muito satisfeitos com a nossa participação e com a visitação excelente e qualificada”, disse.
Congresso mundial no Brasil
A edição brasileira do WSAVA 2009, Congresso Mundial para Veterinários de Animais de Pequeno Porte, realizado entre os dias 21 e 24 de julho, reuniu cerca de 3,1 mil profissionais de 55 nacionalidades. No total, 126 palestrantes de 13 países apresentaram seus estudos e abordaram as principais e mais recentes descobertas em variadas áreas da Medicina Veterinária, como Oncologia, Dermatologia, Odontologia, Cirurgia, Bem-estar animal, Doenças Contagiosas, Reprodução, entre outros.
Os brasileiros foram maioria no Congresso e somaram 3.070 participantes. Dos Estados Unidos, havia 45 representantes. Até mesmo os países mais afastados do Brasil como Afeganistão, Austrália, Índia, Irã, Rússia, Nova Zelândia marcaram presença.
Pet South America 2010
A NürnbergMesse Brasil já se prepara para a próxima edição da Pet South America. Em 2010, o evento acontecerá de 6 a 8 de outubro, no Expo Center Norte. A empresa também organizará o 8º Conpavet — Congresso Paulista de Medicina Veterinária, realizado pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV) e o 6º Seminário de Lojistas Pet, desenvolvido em parceria com o Veterinário e Consultor de Marketing, Sergio Lobato. Ocorrerá ainda, em paralelo, o 3º Seminário Arca Brasil - Veterinário Solidário, em parceria com a Arca Brasil. Mais informações no site www.petsa.com.br.

A Farex do Brasil com sua linha para pequenos animais, juntamente com a Centralvet, certamente marcacará suas presenças. Até lá!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Doenças caninas básicas


Atualmente há vacinas para ajudar a evitar muitas doenças fatais em cães - e antibióticos para tratar algumas doenças quando elas atacam. Com a série adequada de vacinas preventivas, seu cão muito provavelmente nunca sofrerá de nenhuma das doenças listadas nesta seção, mas as descrevemos apenas por precaução.

As sete principais doenças caninas

Há sete doenças caninas comuns e potencialmente fatais contra as quais você deve proteger seu cão com vacinas regulares: tosse canina, coronavírus, cinomose, hepatite infecciosa canina, leptospirose, parvovirose e, a mais terrível de todas, a raiva.

Tosse canina. Esta é uma infecção respiratória comum em qualquer situação onde muitos cães são mantidos juntos, como canis,abrigos de animais e lojas de animais de estimação. A infecção faz com que a traquéia, a laringe (caixa de voz) e os brônquios (os pequenos tubos ramificados nos pulmões) fiquem inflamados. Sucumbindo à bactéria Bordetella bronchiseptica, um cão infectado desenvolverá uma tosse de branda a grave, algumas vezes com um nariz escorrendo, de cinco a dez dias após a exposição. Pode ser tratada com antibióticos e abundância de repouso, o que é muito importante. A prevenção é a escolha mais sensível e humana. Se você planeja hospedar seu cão ou vai expô-lo a muitos outros cães, certifique-se de que ele está protegido contra a Bordetella. O "golpe duplo" é geralmente uma boa estratégia: uma vacina líquida administrada através do nariz do cão combinada com uma injeção para o vírus parainfluenza canino.

Coronavírus. Uma doença geralmente branda, o coronavírus é disseminado quando um cão entra em contato com as fezes ou outras excreções de cães infectados. Embora raramente mate os cães, o coronavírus pode ser especialmente difícil em filhotes ou cães que estão estressados ou que não estejam no melhor de sua saúde. Suspeite do coronavírus se seu cão estiver deprimido, não quiser comer, vomitar - especialmente se for com sangue - e tenha um episódio ruim de diarréia. Excepcionalmente, fezes com cheiro forte, particularmente se forem com sangue ou uma estranha coloração amarelo-laranja, também são sinais. Se o coronavírus for diagnosticado, o veterinário recomendará para seu cão abundância de fluidos para substituir o que foi perdido pelo vômito e diarréia, bem como a medicação para ajudar a manter o vômito e a diarréia no mínimo. Uma vacina contra o coronavírus normalmente é recomendada se o seu cão estiver encontrando muitos outros cães - ou seus excrementos - em parques, exposições de cães, canis e outras instalações de reunião.

Cinomose. Os cães morrem de cinomose do que de outra doença infecciosa. Esse é um vírus altamente contagioso que se espalha pelo contato direto ou através do ar. Um cão saudável e forte pode sobreviver à cinomose, normalmente com sintomas relativamente brandos. Por outro lado, se o sistema imunológico de seu cão não tem resistência, todo seu corpo pode ser dominado pelo vírus, bem como bactérias que se aproveitam para causar infecções secundárias.

A cinomose geralmente acontece em dois estágios. Três a quinze dias após a exposição ao vírus, o cão desenvolve uma febre, não quer comer, não tem energia e seus olhos e nariz começam a gotejar. Conforme o tempo passa, a descarga de seus olhos e nariz começa a ficar espessa, amarela e pegajosa - o clássico sinal de cinomose. Se você não levou seu cão ao veterinário antes deste sintoma aparecer, você deve levá-lo agora. Outros sinais do primeiro estágio da cinomose são tosse seca, diarréia e bolhas de pus no estômago. O segundo estágio da cinomose é ainda mais grave, pois a doença pode começar a afetar o cérebro e até a espinha dorsal. Uma cão neste estágio pode babar frequentemente, sacudir sua cabeça ou agir como se estivesse com um gosto ruim na boca. Às vezes tem convulsões, fazendo com que ande em círculos, caia e chute o ar. Mais tarde, parece confuso, andando a esmo e se encolhendo frente às pessoas.

Infelizmente, quando a doença chega até aqui, não há muita esperança de sobrevivência para o cão. Os cães que sobrevivem freqüentemente têm danos neurológicos (cérebro e nervos) permanentes. A cinomose também pode se espalhar para os pulmões, causando pneumonia, conjuntivite e passagens nasais inflamadas (rinite); também pode se espalhar para a pele, fazendo-a engrossar, especialmente na planta dos pés. Essa forma de cinomose é chamada de doença da pata grossa. A cinomose tem mais probabilidade de atacar cães filhotes de nove a doze semanas de idade, especialmente se vierem de um ambiente com muitos outros cães (abrigo de animais, loja de animais, canis de criação). Se seu cão foi diagnosticado como portador de cinomose, seu veterinário lhe dará fluidos intravenosos para substituir o que ele perdeu, medicamentos para controlar a diarréia e o vômito e antibióticos para combater infecções secundárias.

Hepatite infecciosa canina. Essa é uma doença viral espalhada por contato direto. Os casos brandos duram somente um ou dois dias, com o cão sofrendo uma febre branda e tendo baixa contagem de células sanguíneas brancas. Filhotes muito jovens, de duas a seis semanas de idade, podem sofrer de uma forma da doença que surge rapidamente. Eles têm uma febre, as amígdalas ficam inchadas e seus estômagos doem. Muito rapidamente eles podem entrar em choque e morrer. O ataque é rápido e inesperado: o filhote pode estar bem em um dia e entrar em choque no seguinte. A forma mais comum de hepatite infecciosa canina ocorre em filhotes quando têm de seis a dez semanas de idade. Eles mostram os sinais usuais de febre, falta de energia e amígdalas inchadas e linfonodos. Um cão cujo sistema imunológico responde bem começa a se recuperar em quatro a sete dias. Em casos graves, contudo, o vírus ataca as paredes dos vasos sanguíneos e o cão começa a sangrar pela boca, nariz, reto e aparelho urinário. Se seu filhote tem hepatite infecciosa, irá precisar de fluidos intravenosos, antibióticos e pode até mesmo precisar de uma transfusão de sangue.

Leptospirose. Essa doença bacteriana é causada por um espiroqueta, que é um tipo de bactéria com uma forma espiral estreita. O espiroqueta da leptospirose é passado na urina de animais infectados e entra no corpo do cão através de uma ferida aberta na pele ou quando ele come ou bebe algo contaminado pela urina infecciosa. Os sinais da leptospirose não são bonitos. Os sintomas iniciais incluem febre, depressão, letargia e perda de apetite. Normalmente, a leptospirose ataca os rins, portanto um cão infectado pode andar todo encurvado pois seus rins doem. Conforme a infecção avança, aparecem úlceras em sua boca e língua, e sua língua fica com uma cobertura marrom espessa. Dói comer porque sua boca está cheia de feridas e pode até mesmo estar sangrando. Suas fezes contêm sangue, e ele tem muita sede, portanto bebe muita água. Acima de tudo isso, ele provavelmente está vomitando e com diarréia.

O tratamento da leptospirose requer hospitalização devido a algumas razões. Primeiro, além de precisar de antibióticos para combater as bactérias e outros medicamentos para controlar o vômito e a diarréia, um cão com sintomas avançados terá perdido muito fluido e precisará repô-los. Segundo, a leptospirose é uma zoonose, o que significa que pode se espalhar para pessoas. Os cães com leptospirose devem ser manejados cuidadosamente para evitar infecção. Mesmo que seu cão se recupere, ele ainda pode ser um portador por até um ano. Seu veterinário pode aconselhá-lo sobre como evitar infecção depois que ele estiver bem.

Parvovirose. Uma doença altamente contagiosa, a parvovirose pode se espalhar através das patas, pêlo, saliva e fezes de um cão infectado. Também pode ser transportado nos sapatos das pessoas e em caixas ou camas usadas por cães infectados. Os filhotes com menos de cinco meses são especialmente atingidos de forma dura pela parvovirose e estão mais propensos a morrer. Dobermanns, Pinchers, Rottweilers e Pitbulls são especialmente suscetíveis à parvovirose. Os sinais da parvovirose começam a aparecer de três a quatorze dias após um cão ter sido exposto a ela. A parvovirose pode assumir duas formas: a forma mais comum é caracterizada por diarréia aguda, e a outra forma rara por dano ao músculo cardíaco.

Um cão com parvovirose é literalmente um filhote doente. Se a doença afetar seus intestinos, ele ficará gravemente deprimido com vômito, dor abdominal, febre alta, diarréia hemorrágica e falta de apetite. Poucas doenças causam essa ampla variedade de sintomas graves. Quando a parvo ataca o coração, os jovens filhotes param mamar e têm problemas em respirar. Normalmente eles morrem rapidamente, mas até mesmo quando se recuperam estão propensos a ter falha cardíaca congestiva, o que eventualmente os mata.

Existem vacinas disponíveis contra a parvovirose, mas entre seis semanas e cinco meses de idade, os filhotes estão especialmente vulneráveis à doença, mesmo se foram vacinados. A razão é complicada. Veja bem, no nascimento, os filhotes obtêm suas imunidades passivamente, através do leite da mãe. Quaisquer que sejam as doenças que a mãe tenha tido ou contra as quais tenha sido vacinada, os filhotes obtêm proteção também. O efeito desses anticorpos maternais desvanece após o desmame mais ainda pode ser forte o suficiente para interferir com a ação da vacina contra parvovirose. Com nenhum tipo de proteção em plena força, o vírus consegue passar. Ainda assim, isso não significa que você deve deixar de vacinar um filhote contra a parvo - dois tipos de proteção com menos da força total é melhor que apenas uma ou nenhuma.

A parvovirose é difícil de matar. O vírus pode durar de semanas a meses no ambiente. Se o seu cão teve parvo, desinfete completamente tudo o que ele entrou em contato, usando uma parte de alvejante de cloro misturado com 30 partes de água.

Raiva. Harper Lee certamente poderia nos contar uma história. Sua descrição de um cão com raiva no livro vencedor do Prêmio Pulitzer "To Kill a Mockingbird" não só é medicalmente preciso, ela transporta todo o medo e perigo dessa doença fatal. Claro, ela dificilmente foi a primeira a escrever sobre isso: a raiva é conhecida por milhares de anos e é mencionada nas tábuas legais da Mesopotâmia e nos escritos de Aristóteles e Xenofonte. Algumas áreas do mundo - notavelmente a Austrália, Grã-Bretanha, Islândia, Japão e nações escandinavas - governaram para a eliminação da raiva através de quarentenas estritas em animais que chegavam, mas ela é encontrada em qualquer lugar do mundo.

O vírus da raiva entra no corpo através de uma ferida aberta, normalmente na saliva deixada durante uma mordida. Ela pode infectar e matar qualquer animal de sangue quente, incluindo seres humanos. Dependendo da área do país, os animais selvagens mais propensos a transmitir a raiva são guaxinins, gambás, morcegos e raposas. Em 2004, de um total de 6.844 casos relatados de raiva, 94 casos foram relatados em cães e 281 em gatos.

A raiva assume duas formas. Uma é descrita como furiosa e a outra é chamada de paralítica. A raiva paralítica normalmente é o estágio final, terminando em morte. Um cão no estágio furioso da raiva, que pode durar de um a sete dias, atravessa vários comportamentos. Ele pode ficar agitado ou nervoso, cruel, excitável e sensível à luz e ao toque. Sua respiração torna-se pesada e rápida, fazendo-o espumar pela boca. Outro sinal da raiva é a "mudança de personalidade". Por exemplo, um cão amigável pode se tornar retraído e mordedor, ou um cão tímido pode se tornar muito mais amigável que o normal. Conforme o vírus da raiva faz o seu trabalho no sistema nervoso central, o animal tem dificuldade para andar e se movimentar. Assim como não é bom se aproximar de qualquer animal ou cachorro estranho, nunca tente se aproximar de um que esteja se comportando atípico ou tendo dificuldade. Você deve ser extremamente cauteloso perto de qualquer animal que você saiba estar agindo estranhamente.

Como a raiva é fatal, os veterinários da saúde pública recomendam a eutanásia de qualquer animal com sinal de raiva que tenha mordido alguém. Um cão que pareça saudável, mas tenha mordido alguém deve ser mantido confinado por dez dias para ver se os sinais de raiva se desenvolvem. Um cão não-vacinado que tenha sido exposto à raiva deve ser submetido à eutanásia ou estritamente confinado por seis meses, recebendo uma vacina contra raiva um mês antes de ser liberado da quarentena. Se um cão vacinado for exposto à raiva, ele deve receber uma dose de reforço imediatamente, ser confinado e observado atentamente por 90 dias. Infelizmente, a única forma infalível de confirmar se um cão tem raiva é examinar seu cérebro (especificamente, o tecido de seu sistema nervoso central) - o que significa que o cão não pode estar vivo. Se você tem um cão ou gato que morre repentinamente - particularmente após mostrar comportamento incomum - chame seu veterinário imediatamente para ver se é necessário investigar a existência de raiva no animal.

A raiva é uma coisa séria. Para proteger seu cão da raiva, você deve vaciná-lo aos três meses, e novamente um ano depois, e então a cada três anos. Se você foi mordido por um animal com raiva - ou por um animal que você não pode confirmar com certeza que não tenha raiva - limpe imediatamente a ferida da mordida com sabão e água. Então ligue para seu médico em busca de tratamento imediato, o que pode incluir uma série de vacinas anti-rábicas.

Posso pegar isso do meu cão? Zoonoses

Não podemos pegar resfriados de nossos cães, mas eles podem compartilhar outras doenças conosco. As doenças que podem ser disseminadas de cães para humanos são chamadas de zoonoses. Algumas são simplesmente desconfortáveis como dermatofitoses, e outras como intoxicação por salmonella ou raiva podem ter conseqüências mais graves. Os cães também passam leptospirose, conhecida como doença de Weil nas pessoas, bem como parasitas como sarnas, nematódeos, cestóides, tênias e a doença de Lyme, transmitida por carrapatos, e a febre maculosa das Montanhas Rochosas.

Felizmente, não é difícil de evitar que um cão dissemine alguma doença para nós. Ele pode ser vacinado contra leptospirose e raiva. Os vermes podem ser mantidos sob controle recolhendo-se suas fezes regularmente e fazendo exames fecais e exterminando-os conforme necessário. Uma boa higiene é um dos modos mais importantes de evitar zoonoses. Portanto, certifique-se de lavar as mãos após lidar com o cão ou recolher seus excrementos. As crianças, pessoas de mais idade ou debilitadas e pessoas com distúrbios no sistema imunológico ou que passam por quimioterapia devem ser especialmente lembradas disso, pois todas elas são mais suscetíveis a zoonoses.

Carrapatos. Se você mora em uma área de bosque ou gramada ou leva seu cão a tais lugares, procure carrapatos em seu cão diariamente durante as estações quentes. Você provavelmente encontrará carrapatos entre seus dedos ou em sua cabeça, pescoço ou orelhas. Remova os carrapatos com pinças, segurando-os perto da cabeça e puxando lenta, mas firmemente. Tome cuidado para não tocar nos carrapatos. É uma boa idéia usar luvas de borracha quando estiver removendo-os. Jogue os carrapatos em um recipiente com álcool de limpeza para matá-los. Outros métodos populares - cobrir o carrapato com gasolina ou vaselina, ou queimá-los - tendem a ser mais complicados e podem ser muito perigosos se o carrapato estourar ou o pêlo do cachorro pegar fogo. Entretanto, pode ser útil pulverizar o cão com um inseticida antipulgas e carrapatos antes de remover os pequenos sanguessugas. Os produtos de prescrição para controle de carrapatos mais recentes são muito eficazes no controle dos carrapatos; solicite uma receita a seu veterinário.

Doença de Lyme a febre maculosa das Montanhas Rochosas. A doença de Lyme é espalhada pela mordida de carrapatos portadores da bactéria helicoidal estreita chamada espiroqueta borrelia burgdorferi. Os carrapatos portadores da doença de Lyme incluem o carrapato dos cervos no leste dos Estados Unidos e carrapato de patas negras na costa oeste. Os carrapatos aparecem principalmente na primavera e verão, especialmente quando está chuvoso, então a doença de Lyme é mais comum durante os meses de maio a agosto, normalmente atingindo um pico em julho. A maioria dos casos são encontrados no noroeste e meio-atlântico, mas a doença de Lyme foi relatada na maioria dos 48 estados inferiores.

Quando os cães contraem a doença de Lyme, ela normalmente surge na forma de artrite. Repentinamente ficam mancos pois suas juntas estão moles e inchadas. Como era de se esperar, ficam apáticos e fracos, não querem comer e podem apresentar febre. Em casos graves, a doença de Lyme pode afetar o coração, rins e sistema nervoso.

Infelizmente, a doença de Lyme é difícil de diagnosticar e é freqüentemente confundida com outras doenças. Se o cão foi mordido por carrapatos, desenvolver os sinais descritos acima e responder a antibióticos, é bem provável que esteja sofrendo da doença de Lyme. Se você mora em uma área onde os carrapatos são muito comuns, pergunte a seu veterinário como mantê-los em recesso com sprays antipulgas e carrapatos, pós e coleiras, ou com a vacina contra a doença de Lyme.

A febre maculosa das Montanhas Rochosas, também disseminada pelo contato com carrapatos, é causada por um tipo diferente de bactéria chamada rickettsia, que tem formato de haste e se multiplica somente dentro das células de seu hospedeiro. Os carrapatos das árvores e carrapatos americanos do cão são os portadores da febre maculosa das Montanhas Rochosas, que é mais comum nas planícies do meio-oeste e estados do meio-atlântico.

Um cão com febre maculosa das Montanhas Rochosas apresenta febre, juntas doloridas e falta de apetite. Nas pessoas, a febre maculosa das Montanhas Rochosas causa sintomas parecidos com os da gripe: febre, calafrios, músculos doloridos, náusea e vômito. Podem ficar sensíveis à luz e desenvolver erupções nas mãos, pulsos, tornozelos e pés, que algumas vezes se espalham para o resto do corpo. Como ocorre com a doença de Lyme, os antibióticos são a opção de tratamento. Novamente, o melhor ataque é uma boa defesa: verifique regularmente se há carrapatos em seu cão, remova-os cuidadosamente quando os encontrar e use produtos inseticidas que os matam ou repelem.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A supereconomia animal




A população brasileira de cães e gatos de estimação é a segunda maior do mundo – só perde para os Estados Unidos . No Brasil , nos últimos quinze anos, o número de cães quase triplicou, e o de gatos quadriplicou.

População de Cães no Brasil: 32 milhões
População de Gatos no Brasil: 16 milhões

Mais Oferta

- Os produtos e serviços para bichos de estimação devem movimentar 69 milhões de dólares no mundo todo em 2009.
- O Brasil está entre os seis maiores mercados mundiais de produtos e serviços para cães e gatos, atrás de EUA, Inglaterra e Japão, e empatado com França e Alemanha.
- No ano passado, o setor teve um faturamento de 9 bilhões de Reais no Brasil, divididos da seguinte forma:

Veterinário, banho e tosa: 13%
Medicamentos: 8%
Acessórios e equipamentos: 5%
Alimentação : 74%

Consumo anual de ração para cachorro no Brasil = 1,6 milhão de toneladas
Equivalência em proteína animal: 680.000 bois gordos ( é como se o Brasil destinasse 6 dias de seu abate bovino anual à alimentação dos cachorros.

O Censo dos Bichos

A pesquisa Radar Pet, realizada entre março e abril em oito metrópoles brasileiras, é o primeiro grande levantamento sobre a relação dos brasileiros com os animais de estimação. Eis os dados:

44% dos lares das classes A,B e C possuem cães ou gatos. Oito em cada dez dessas residências têm cachorro, uma tem um gato e uma é coabitada pelas duas espécies.

Os gatos são mais admitidos dentro de casa. 34% dormem no quarto. A classe A mima mais os seus bichanos: o percentual sob para 57%.

Os cães também desfrutam dessa regalia. 23% dos cães dormem nos quartos de seus donos. Nas residências da Classe A, são 35%.

Em 66% dos domicílios, é a mulher ou mãe de família que cuida dos animais..

Em 36% dos lares com cães, há animais sem raça definida. O mesmo ocorre em 77% dos lares com gatos.

Segundo a Anfet Pet, existem cerca de 40.000 Pet Shops espalhadas pelo país

Fonte: resumo de publicação da revista Veja de 22/07/2009

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Expointer 2009


O Estado do Rio Grande do Sul sedia um dos mais importantes eventos agropecuários e de maquinário da América Latina. A Expointer 2009, acontecerá no período de 29 de agosto a 6 de setembro, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

A tradição das exposições agropecuárias gaúchas iniciou em 1901, no Campo da Redenção, hoje Parque da Redenção. Na época, já foi considerada um sucesso de público.

Nascia, então, a Exposição Estadual, embrião do que hoje é a Expointer.

Em 1972, com a oficialização da participação de outros países, a feira passou a chamar-se Expointer – Exposição Internacional de Animais.

Em sua 32ª edição internacional, a Expointer concentrará as últimas novidades da moderna tecnologia agropecuária e agroindustrial, sendo reconhecida como um dos maiores eventos do mundo em seu gênero, evidenciando o potencial do agronegócio do Rio Grande do Sul.

Para maiores detalhes acesse o link oficial do evento: http://www.expointer.rs.gov.br/site2009/

domingo, 16 de agosto de 2009

Chega de bafo!


Aquele cheiro forte da boca de seu cão não deve ser ignorado. O mau hálito é sinal de que há algo errado com a boca ou com o aparelho digestivo do animal.

Uma das causas do mau hálito pode ser a placa bacteriana que se acumula sobre os dentes. A placa é composta por proteínas, células mortas e de descamação, saliva, restos de alimentos e, principalmente, bactérias que, através do processo de fermentação, produzem substâncias que são responsáveis por este terrível mau cheiro.

Por terem os dentes mais juntos, os cães de pequeno porte têm mais chances de serem afetados pelo problema.

O tártaro e os restos de comida podem causar infecções na gengiva, ou gengivite, que muitas vezes é acompanhada por sangramentos. Neste caso, escovar os dentes do animal regularmente previne a formação do tártaro. Se o tártaro já estiver formado, o melhor é consultar um veterinário para uma raspagem.

Pode ocorrer também tumores que parecem caroços na gengiva. Então, é necessário que se avalie se o tumor é maligno ou não, devendo ser removido com cirurgia.

Em raças com boxers e bull terriers, entre outras, pode haver um crescimento proliferativo nas gengivas. Um problema hereditário que faz com que a gengivas cresçam em demasia, podendo até cobrir os dentes. Muitas vezes, só uma cirurgia pode solucionar o problema, mas antibióticos melhoram as infecções causadas pelo crescimento.

Longe de ser considerado tratamento de luxo, os cuidados bucais vêm complementar a lista de medidas preventivas para a saúde do animal, que também inclui: alimentação à base de ração de boa qualidade, vacinação completa e controle de parasitas, higiene do animal e do local onde vive, programa de exercícios, além de muito amor e carinho.

Não ache normal seu cão ter bafo. Infecções sérias, que podem comprometer toda a saúde do animal, podem ter início numa boca mal tratada. Faça a higiene diária em seu bichinho e leve seu cão periodicamente ao veterinário.

OS MAIS BAFORENTOS
Estas são as raças mais sujeitas ao tártaro e, portanto, ao mau hálito
›› Yorkshire
›› Cocker spaniel
›› Poodle
›› Maltês

Produto do Laboratório Holliday-Scott para o combate ao mau hálito:


Antiséptico Bucal para Cães e Gatos
Fórmula:
Cada 100 ml contém:
Clorhexidina Digluconato .... 0,2 g
Veículo q.s.p. ............. 100,0 ml

Indicações:
Para o tratamento de halitoses, periodontites, infecções da Gengiva.
Como preventivo na formação de tártaro.
Como coadjuvante após o tratamento odontológico e limpeza de dentes.

sábado, 15 de agosto de 2009

Raça de Cães - PUG


O pug, ou carlin (como é conhecido na França) é uma raça muito antiga. Acredita-se que tenha se originado no extremo oriente, provavelmente na China, de uma variedade de cão semelhante ao pequinês, mas com pêlos curtos. Seus ancestrais foram levados do Oriente para a Europa por marinheiros holandeses. Apesar de seu pequeno tamanho e de seu parentesco com o pequinês, o pug também parece estar relacionado aos mastifes e alguns acreditam que em suas origens tenha sofrido a influência de cães do tipo do Dogue do Tibete miniaturizados. A partir do século XVI a raça chegou aos Países Baixos e se tornou o cão oficial da dinástia Orange. Posteriormente chegou a Grã-Bretanha, atravessando o canal da Macha em barcos e sendo trazido diretamente do Oriente por marinheiros. Foi na Inglaterra que a criação organizada da raça teve início. O pug virou um cão de luxo por toda a Europa, era considerado símbolo de riquesa e ostentação e estava presente em diversos palácios e cortes. Seu nome é uma palavra antiga, utilizada no século XVIII na Inglaterra, que significava “gnomo”, existindo também na expressão “pug-nose” que se refere a pessoas de nariz achatado.

O pug é um cão de companhia por excelência, carinhoso, sensível e meigo. Esta raça late pouco e quando o faz, sua voz é rouca, apesar disto o pug não é um cão que possa ser considerado “silencioso”, pois cães desta raça normalmente roncam bastante enquanto dormem. Apesar de desconfiado com estranhos o pug é não é um cão de guarda (10ª colocação no ranking das piores raças para vigiar a casa) .O pug é manso e calmo, mas não é a melhor escolha para casas com crianças pequenas, mesmo que alguns exemplares covivam bem com crianças, normalmente este cão de comportamento aristocrático prefere evitar “companhias muito agitadas” como crianças. Em contrapartida o pug é a companhia ideal para pessoas de hábitos sedentários e se adapta muito bem a vida em apartamento, sendo considerada uma das melhores opções para pessoas idosas (2ª colocação no ranking das melhores raças para pessoas idosas). Esta raça não é considerada muito obediente (57ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren) e seu dono deve ser paciente e educá-lo desde de filhote.

O pug não precisa de muito espaço nem muito exercício, vive bem em um apartamento e fica satisfeito com passeios curtos. Esta raça detesta a solidão e não deve ser criado longe da família. Seu pêlo é curto e não necessita de muitos cuidados especiais, bastando uma escovação regular para a retirada de pêlos mortos duas vezes por semana. Contudo outros cuidados especiais devem ser tomados com cães desta raça, a alimentação de um pug deve ser equilibrada para evitar problemas de obesidade, esta raça não se adapta bem ao calor e deve ter sempre sombra e água fresca à sua disposição, os donos devem cuidar da higiene das dobras da pele, especialmente na face, também deve-se vigiar os olhos que são sensíveis e salientes. Além disto, como toda raça de pequeno porte, deve-se tomar cuidado para evitar o acúmulo de tártaro nos dentes.

Esportes Hípicos - Concurso Completo de Equitação


Histórico
Concurso Completo de Equitação (CCE) é umamodalidade hípica olímpica cuja primeira competição realizou-se em 1912.
No Brasil é praticada desde 1922, porém durante décadas ficou restrito aos oficiais de Cavalaria que tinham como missão preparar cavalos para a guerra.
Com a motorização da Cavalaria houve um declínio muito grande nas competições hípicas, nos quais os militares tiveram grande preponderância.
Por uma feliz coincidência com o declínio da equitação no Exército houve o surgimento de um movimento hípico, no interior de São Paulo, onde o cross-country fazia parte de uma etapa das competições.
Nasceu a ABHIR – Associação Brasileira de Hipismo Rural.
Esta feliz coincidência resultou em um intercâmbio, cujos resultados projetaram o CCE para o atual nível nacional e internacional.
O Exército cedeu seus conhecimentos, técnica e experiência administrativa e a ABHIR com sua vontade de crescer e o grande entusiasmo de seus dirigentes e cavaleiros.
Embora o CCE tenha sido praticado durante muitas décadas, podemos afirmar que nesta última década obtivemos um progresso muito grande. Para termos uma idéia desta ascensão podemos citar: Medalha de Ouro nos Jogos Panamericanos de Buenos Aires em 1995 e Medalha de Prata nos Jogos Panamericanos em Winnipeg em 1999.
Já participamos de duas Olimpíadas: Barcelona – 2 cavaleiros e Atlanta – uma equipe – e participou em Sidney. Estas duas participações foram obtidas devido aos resultados das classificações nos Jogos Pan-americanos.
Participamos dos Jogos Eqüestres Mundiais: Estocolmo – um cavaleiro; Haia – 3 cavaleiros; Roma – 4 cavaleiros, onde obtivemos a 9ª colocação.
Para um país que partiu do nada em menos de 10 anos está entre os 10 melhores do mundo, cremos ser um feito relevante.
Afora estas competições, na América do Sul temos vencido a maioria dos Concursos Internacionais Sul-americanos.
O CCE no Brasil está pronto a dar um salto de qualidade, partindo para a obtenção de grandes feitos.
Entretanto, para tal é necessário obtermos apoio financeiro de expressão para que possamos competir com os EE.UU., Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra, França , Alemanha, Itália e Espanha, todos estes países praticantes de um CCE da melhor técnica.
Já temos alguns patrocinadores de vulto. Além de particulares, a Ford do Brasil e o Banco Rural estão nos apoiando.
Mas é pouco, pois temos que realizar mais cursos de juízes, aprimorar nossos cavaleiros, nossos técnicos e veterinários visando o que de mais moderno existe na Europa que é a meca do CCE

Esportes Hípicos - Salto


HISTÓRIA DO HIPISMO

Amizade entre o homem e o cavalo remonta os princípios da civilização, quando o animal começa a ser usado como meio de locomoção. Conduzindo os soldados nas guerras, participando das famosas caçadas à Inglaterra.
O cavalo sempre foi presença obrigatória e bem amada na vida do homem. Hoje, raramente ele puxa um arado, foi substituido pelo automóvel . E cavalgar transformou-se num esporte: o hipismo praticado por homens,mulheres e crianças.

Esporte conhecido pela elegância , o hipismo surgiu do costume de nobres europeus, especialmente ingleses, de praticarem a caça à raposa, quando os cavalos precisavam saltar troncos, riachos, pequenos barrancos e outros obstáculos que os caçadores encontravam pelas florestas. O desenvolvimento da atividade ocorreu no século XX, com a criação das primeiras pistas com obstáculos exclusivamente para a prática de saltos.
O esporte tem como linha básica para um bom resultado a integração entre o conjunto (cavaleiro/cavalo). E com o passar do tempo o comportamento do cavaleiro foi mudando, buscando facilitar o trabalho do animal. Inicialmente, o montador ficava com o corpo na vertical, forçando o seu equilíbrio nas rédeas e no estribo.
No final do século XIX, o italiano Frederico Caprilli decidiu deixar a cabeça e o pescoço da montaria livres, sem alterar o equilíbrio do cavalo no instante do salto. Atualmente, os cavaleiros mantém o corpo inclinado para a frente, acompanhando a direção do animal na transposição do obstáculo.
O hipismo fez parte do programa da primeira Olimpíada da Era Moderna, em 1896, em Atenas, como esporte de demonstração. Entretanto, somente foi incorporado definitivamente aos Jogos Olímpicos em 1912, em Estocolmo.
Uma característica particular do hipismo é que homens e mulheres podem competir juntos com as mesmas possibilidades de vitória, diferentemente de outros esportes, em que a performance masculina é superior devido à maior força física. Além da categoria da amazona ou cavaleiro e da integração entre animal e condutor, o importante é contar com uma montaria saudável e bem condicionada. Sem divisão por sexo, os competidores são separados conforme a idade: minimirim (oito a 12 anos), mirim (12 a 14), juniores (14 a 18) e seniores (acima de 18). As entidades que dirigem o esporte costumam utilizar também as seguintes sub divisões: principiantes, aspirantes, jovens cavaleiros, seniores novos, veteranos e proprietários.
Além do salto, os esportes eqüestres têm outras modalidades. Nos Jogos Olímpicos são disputados também o adestramento, (em que o cavalo executa movimentos cadenciados, em perfeita harmonia com o cavaleiro); concurso completo de equitação, (disputado em três dias com provas de adestramento, corrida no campo com obstáculos naturais e artificiais, de resistência ao trote e salto); enduro, entre outros.

HISTÓRIA DO HIPISMO NO BRASIL

O primeiro registro de uma competição de hipismo no Brasil data de abril de 1641, graças a um holandês. A prova inicial realizada em território nacional teria sido organizada por Maurício de Nassau, em Recife (Pernambuco), com a presença de cavaleiros holandeses, franceses e brasileiros.
Mas, somente, em 1911, os primeiros clubes hípicos foram fundados no país: a Hípica Paulista (SP) e o Clube Esportivo de Equitação do Rio de Janeiro. A formação das hípicas era uma conseqüência natural do hábito de industriais e proprietários rurais de São Paulo praticarem a caça à raposa.
O esporte ganhou nova dimensão, no Brasil, na primeira metade da década de 20, com a chegada de uma missão militar francesa. Os especialistas europeus permitiram uma melhoria na organização e da técnica do esporte no país.
O esporte é coordenado no país pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), auxiliada pelas diversas federações estaduais. Vários brasileiros conquistaram destaque no esporte, como Luiz Felipe Azevedo, Vítor Alves Teixeira, André Bier Johannpeter e Alvaro Affonso de Miranda Neto e Bernardo Alves Rezende.
A principal referência do hipismo nacional e no mundo é hoje Rodrigo Pessoa.

Nelson Pessoa que conquistou excelentes resultados em algumas das principais competições internacionais, foi considerado um dos maiores cavaleiros de todos os tempos. Hoje Rodrigo, seu filho, que conquistou três prêmios que o pai tentou e não conseguiu, podendo substituí-lo como o maior cavaleiro brasileiro e do mundo da História. Rodrigo Pessoa integrou a equipe que conquistou a medalha olímpica de bronze em Atlanta (96), a única do hipismo brasileiro desde 48, quando o país participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos. E em outubro do mesmo ano, Rodrigo, aos 26 anos, se tornou o mais jovem campeão mundial da história, vencendo a prova individual de saltos dos Jogos Eqüestres Mundiais, disputados em Roma (Itália). O maior feito do hipismo nacional. Seis meses antes, em abril, Rodrigo conquistou a Copa do Mundo. Os resultados de Rodrigo Pessoa e da equipe brasileira, na Olimpíada de Atlanta , demonstram que o hipismo brasileiro alcançou um estágio que o coloca no mesmo patamar dos principais países da modalidade. A equipe brasileira ficou em quarto na última edição da Copa das Nações, realizada na Alemanha, e em quinto no Mundial. E no GP de Roterdã (Holanda), um dos mais importantes da Europa, realizado em agosto de 99, o Brasil ocupou os dois primeiros lugares do pódio. e nos Jogos Panamericanos em 99 a equipe brasileira conquistou a medalha de ouro para o Brasil. Em maio deste ano Rodrigo conquistou o tricampeonato do mundo no salto, passando a ser o 1° no ranking mundial. E agora chegou a vez de torcermos para que a equipe brasileira conquiste o ouro nos jogos olímpicos em Sydney 2.000.